Wikcionário:Esplanada/Arquivo/2016/Outubro

Predefinições de escopo unificadas

[…] Movido para: Wikcionário:Esplanada/Arquivo/2016/Setembro#Predefinições de escopo unificadas.

Senhor Luan, como nós resolveremos as questões das formas verbais, como desgovernamos/desgovernámos e governamos/governámos, por exemplo, redirecionando grafia brasileira para brasileirismo e grafia portuguesa para lusitanismo? Agradeço-lhe de todo o meu coração! Obrigado! 1973 Antônio Marcos O Homem de Nazaré 10h47min de 26 de agosto de 2016 (UTC)[responder]

@MIL973: Apartei teu questionamento da subseção acima, para ficar melhor organizado. Esse é um assunto um pouco complexo, vide que temos pelo menos 3 pares de predefinições para ele (Predefinição:escopoGrafiaBrasil/Predefinição:escopoGrafiaPort, Predefinição:grafiaPtbr/Predefinição:grafiaPtpt, Predefinição:signBr/Predefinição:signPt) - fora as predefinições relacionadas ao AO1900. Enquanto não temos uma grande definição sobre o conjunto geral, minha opinião para o caso pontual é de que não se fiquem duas sinalizações em ambos verbetes de cada par (tanto da predefinição inicial, quanto da predefinição de escopo). Para isso, a melhor escolha é pela primeira (por ser mais antiga e utilizada, por já automatizar a categorização, por explicar melhor a situação) e trazê-la para logo abaixo da definição dessa forma #: {{grafiaPtbr|desgovernámos}}, tal como editei aqui para produzir um exemplo prático. O que acham? --Luan (Discussão) 01h16min de 2 de setembro de 2016 (UTC)[responder]
Não gostei, prefiro essa indicação lá em cima, como temos feito desde sempre.
Também não entendi a pergunta inicial do 1973. Qual é o problema? Para que precisamos redirecionar?
--Valdir Jorge  fala!
10h20min de 9 de setembro de 2016 (UTC)[responder]
@Valdir: você prefere então manter duas sinalizações, aquela frase-faixa de cima e um escopo? Luan (Discussão) 17h45min de 9 de setembro de 2016 (UTC)[responder]
Olá Luan!
Sim, acho que é preferível assim, com a repetição.
--Valdir Jorge  fala!
10h36min de 13 de setembro de 2016 (UTC)[responder]
OK. Então, assim ficamos com a frase-faixa e o uso da 'escopo2'. Para termos essa instrução formalizada, é bom acrescentar uma seção sobre isso que fica acordado no WC:LE (provavelmente, logo após a seção Citações, em nova seção, ou dentro da seção § Definições). --Luan (Discussão) 14h47min de 13 de setembro de 2016 (UTC)[responder]
Olá Luan!
Abri o LE para que você possa fazer as modificações que achar necessárias. Quando você terminar, eu fecho ele de novo.
--Valdir Jorge  fala!
08h21min de 22 de setembro de 2016 (UTC)[responder]
  Feito. Supus que você irá arquivar esta discussão como setembro, se não for, tem de consertar a ligação lá na nota. Foi um pouco difícil de encontrar um local e redação harmoniosa com o resto, por causa da confusão de propósitos/funções entre a página do LE e Wikcionário:O que todo verbete precisaria ter, se é um manual prático ou de regras. Não sei se tive sucesso. --Luan (Discussão) 22h52min de 23 de setembro de 2016 (UTC)[responder]
Não sei se isso fica muito bem assim. Enquanto que para desgovernámos não há qualquer questão, já para desgovernamos, a indicação no topo da entrada é enganador, pois só se aplica a um dos significados (o pretérito perfeito do verbo). O tempo presente é igual nas duas versões, mas quem ler a indicação no topo pode ficar com a impressão errada de que em "lusitano" se escreve sempre com acento. Nesses casos (sem acento), talvez essa indicação devesse ser omitida. Malafaya disc. 14h45min de 29 de setembro de 2016 (UTC)[responder]
Olá André!
Boa! É isso mesmo, não tinha me atinado a isso. Só devemos colocar a indicação lá no topo se o verbete for exclusivamente escrito daquele jeito num país e do outro no outro. No caso das formas verbais terminadas em -amos, isso não se aplica, pois elas têm dois significados bem diferentes.
--Valdir Jorge  fala!
17h38min de 29 de setembro de 2016 (UTC)[responder]
Mas foi isso que tentei alertar antes. Temos de mudar agora, ou retirar, ainda não sei, o trecho introduzido em WC:LE#Definições. --Luan (Discussão) 11h33min de 1 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

LexiSession

Dear all,

Apologies for writing in English; originaly published in French and also translate in Spanish! Please help to translate this message in your language.

The Tremendous Wiktionary User Group, a nice and open gathering of Wiktionarians, is happy to promote a collective experiment named LexiSession.

So, what is a LexiSession? The idea is to coordinate contributors from different languages to focus on a shared topic, to enhance all projects at the same time! First LexiSession in August was about cat, second on roads and ways. This is the third LexiSession, and we'll try to reach more community this time. So, we offer a month - until the end of October - to deal with the police! There is a substantial amount of slang and police codes, including abbreviations of services, and it can be very helpful to help people to better understand this domain. One goal may also be to start a thesaurus about police.

If you're up for this LexiSession, please indicate your contributions here! You can also have a look at what other Wiktionarians are doing, on the LexiSession Meta page. We will discuss the processes and results in Meta, so feel free to have a look and suggest topics for the next LexiSessions. If you want to become the local referee for this project, you're welcome, just mention it on Meta.

Thank you for your attention, and I hope you will be interested in this new way of contributing. Sorry again for not writing in your language, I know how annoying it can be! Noé (Discussão) 14h31min de 3 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

Creative Commons 4.0

Olá! Escrevo-vos em nome da Fundação Wikimedia para convidar-vos a dar vossa opinião sobre a proposta de modificação da licença de conteúdo, de CC BY-SA 3.0 a CC BY-SA 4.0, ao longo de todos os projectos Wikimedia. A consulta estará aberta desde o 5 de outubro até o 8 de novembro e esperamos receber uma grande variedade de pontos de vista e opiniões. Faz favor, se estais interessados, participem na discussão em Meta-Wiki. Joe Sutherland (talk) 01h11min de 6 de outubro de 2016 (UTC)[responder]


Olá! Estou escrevendo da Fundação Wikimedia para lhe convidar para apreciar a proposta de mudança de licença CC BY-SA 3.0 para CC BY-SA 4.0 em todos os projetos da Wikimedia. A consulta ocorrerá no período de 5 de outubro a 8 de novembro de 2016 e esperamos receber uma ampla gama de pontos de vista e opiniões. Caso se interesse, faça parte da discussão no Meta-Wiki. Joe Sutherland (talk) 01h11min de 6 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

Pedindo que considerem seriamente o pedido de um povo indígena em relação à sua própria língua no Wikcionário

Representantes do povo Wauja do Alto Xingu do Brasil afirmam que o nome da sua cultura e da sua língua é Wauja, e não Waurá ou Uaura. Eles respeitosamente exigem que Wikcionário usar o seu nome correto, que é Wauja, e não algum outro nome que foi erroneamente usado no passado por pessoas que nem falam a sua língua.

Olá! Recentemente o site da língua indígena Wauja foi renomeado “Uaurá”, um nome obsoleto e incorrecto, que o próprio povo Wauja acha ofensiva. Eles ficaram cientes desta mudança só a semana passada, e por isso estou respondendo só agora.

Os Wauja exigem o autodenominação de WAUJA, que já faz tempo foi adotado pelo governo federal brasileiro (FUNAI); pelos antropólogos que mais escrevem na língua portuguesa sobre os Wauja (Aristoteles Barcelos Neto, Acacio Tadeu de Camargo Piedade, Bruna Franchetto, Antonio Guerreiro, Michael Hechenberger, Valéria Macedo, Maria Ignez Cruz Mello, Luiza de Paula Souza Serber, Adriana Viana Postigo, Patricia Rodrigues, e outros); pelos ONGs que trabalham com os Wauja (Instituto Socioambiental, Instituto Catitu, e outros); pelos jornais nacionais (como o Globo, A Folha de São Paulo); e até pela televisão (Globo).

O povo Wauja respeitosamente exige que o Wikcionário usar o seu nome correto, que é Wauja, e não algum outro nome (Uaurá, Waurá, Aurá) que foi erroneamente usado no passado por pessoas que nem falavam a sua língua e não sabiam como pronunciar o nome do seu povo.

Também pode encontrar este vídeo no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=WPaKPHYaVjE&feature=youtu.be

Porque o Wikcionário mudou o nome da língua Wauja em português?

Alguns semanas atrás, um usuário fez uma proposta envolvendo o nome dado a essa língua na língua portuguesa. Este usuário comparou a língua Wauja a varia linguas estrangeiras:

“Tal como English é para o inglês, françois [sic] para o francês, 日本語 para japonês, Avañe'ẽ para o guarani, Aymar aru para o aimará, español para o espanhol, português para o português, e wauja para o uaurá.”

Mas a língua Wauja não é uma língua estrangeira. É uma língua brasileira. Os filhos dos ingleses, franceses, japoneses, etc., não têm português como a sua língua nacional. Eles são verdadeiramente estrangeiros. Os Wauja não são estrangeiros dentro do Brasil. São brasileiros. Os filhos dos Wauja têm duas línguas maternas: Wauja e português. Se a língua portuguesa usasse um nome ofensivo para se referir ao povo wauja e à língua deles, seria um golpe triste contra a dignidade do povo e a sua cultura. É verdade que no passado, o povo Wauja não dava grande importância ao nome deles em português, porque a maioria deles não falavam português. Agora que todos seus filhos aprendam português, os pais exigem que os materiais escolares respeitem também a cultura Wauja.

Por isso é muito importante que o Wikcionário mudasse o nome do site para ser Wauja, como era antes, e como todas as fontes atualizadas científicas e jornalísticas usam.

Isso é importante porque os Wauja estavam no processo de adotar o Wikcionário como ferramenta educacional na escola deles, e agora eles estão dizendo que não pode usar Wikcionário de jeito nenhum se este erro ofensivo não seja rapidamente corrigido.

Para o povo Wauja, o nome do seu povo em português é de grande importância, precisamente porque são brasileiros cujos filhos aprendem português na escola. Os Wauja não querem que seus filhos aprendem na escola a usar um nome ofensivos aos pais.

Será que os Wauja inventaram um nome que não existia antes?

O usuário que mudou o nome do povo Wauja escreveu:

“Mas nós aqui no Wikcionário podemos inventar palavras? Até onde eu sei, não. Registramos o que existe. E sendo assim, o que existe é uaurá, em português. Waura e wauja são estrangeirismos e pertencem a outras línguas. Se for apresentado aqui uma fonte que siga o que você falou, ótimo, seria uma solução agradável a todos, creio. Enquanto isso, o que temos como termo atestado é uaurá.”

Como falei acima, o nome do povo Wauja não é um estrangeirismo. Eles são brasileiros; é errado falar que indio brasileiro é estrangeiro dentro do Brasil. Se o Wikcionário não respeitar a autodenomição dos povos indígenas do Brasil, quando antropólogos, o governo nacional, os jornais nacionais do Brasil, as ONGs que conhecem os Wauja e até os canais de televisão TODOS usarem o nome exigido pelo próprio povo Wauja, então Wikcionário vai merecer má fama entre os povos indígenas do Brasil. Se os povos indígenas se sentem mal tratados e ignorados no Wikcionário, eles tragicamente não vão usar este ferramenta que tanto precisam para preservar as suas línguas e culturas.

Por que as fontes usado para justificar o nome “Uaurá” não são confiáveis O usuário que mudou o nome do povo Wauja escreveu:

"apresento três fontes de referência incontestável que apenas atestam a grafia uaurá como pertencente à língua portuguesa: Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL) (acima já apresentado), Dicionário Aulete e Dicionário Michaelis."

Infelizmente, estas fontes veneráveis confiaram nas primeiras descrições feitas por vários autores que não falavam Wauja e forneceram informações erradas. Isso quase sempre acontece com grupos indígenas. Qualquer estudante de antropologia sabe disso. Por este motivo, estas fontes que contêm estes erros devem ser corrigidas, e não citadas contra o depoimento do próprio povo indígena. Os erros dos tempos passados não devem ser infligidos sem fim nos povos indígenas que já lutam cada dia pelo seu território, a sua cultura e a sua linguagem herdada. Por favor, pare de dizer que o erro do autor branco vale mais respeito do que o conhecimento do índio sobre a sua própria cultura.

Por que acreditamos na veracidade de uma palavra indígena mal entendida e mal escrita por um autor branco, mas quando o próprio índio nos corrige educadamente, explicando a palavra correta, nós achamos que o índio está “inventando palavras”? É uma indignidade ultrajante que os Wauja são submetidos às pessoas mudando o nome da sua língua sem o consentimento deles.

Fontes de referência competentes em quais a decisão deve ser baseada Eu já dei estas fontes, na minha resposta o mês pasado, mas foram ignoradas em favor de dicionários, que são notoriamente tarde para refletir as mudanças recentes na língua.

Fontes mais competentes para este assunto são:

  1. O povo Wauja
  2. Publicações de grandes especialistas brasileiros nas universidades
  3. Museus brasileiros de arqueologia, etnologia, e arte
  4. O órgão federal brasileiro que é responsabilizado em assuntos indígenas (FUNAI)
  5. Artigos recentes publicados por outros especialistas, como ONGs
  6. Artigos recentes nos jornais nacionais

Prova Documental

  1. O povo Wauja afirmam que o nome correto é WAUJA: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Wauja_Mensagem_a_Wikcionario.webm
  2. Publicações acadêmicas de grandes especialistas brasileiros nas universidades: Pesquisando em Google Scholar, vemos que a palavra Wauja é preferida pelos antropólogos e outros professores universitários que publicam em português nos últimos anos. Veja 615 resultados: https://scholar.google.com/scholar?hl=en&q=wauja&btnG=&as_sdt=1%2C21&as_sdtp= Pesquisando a palavra uaurá em Google Scholar, vemos só 39 resultados que mostram que esta palavra não é mais usada hoje em dia https://scholar.google.com/scholar?q=uaur%C3%A1&btnG=&hl=en&as_sdt=0%2C21
  3. Museus brasileiros também preferem atualmente o nome Wauja: veja Revista do Museu de arqueologia e etnologia: http://www.revistas.usp.br/revmae/article/view/89727 e Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (USP): http://www.lisa.usp.br/producao/paginasvideos/wauja.html
  4. Governo federal brasileiro Quando pesquisamos no site do órgão federal brasileiro que é o responsável em assuntos indígenas (FUNAI), encontramos resultados só usando a palavra wauja: http://www.funai.gov.br/index.php/comunicacao/noticias/3418-indigenas-do-parque-do-xingu-sao-os-primeiros-a-certificar-a-propria-producao-organica?highlight=WyJ3YXVqYSJd Pesquizando uaurá: "Nenhum resultado de pesquisa pode ser encontrada para consulta: uaurá." http://www.funai.gov.br/index.php/component/finder/search?q=uaur%C3%A1
  5. A altamente respeitada ONG, Instituto Socioambiental, usa só wauja, e não usa uaurá: https://pib.socioambiental.org/pt/povo/wauja
  6. Os jornais nacionais também sabem que o nome Wauja é o nome preferido
O Globo
A Folha de São Paulo

Mais Prova Documental que a Palavra WAUJA Seja uma Palavra na Língua Portuguesa

  • Guerreiro, Antonio, "Quarup: Transformações do Ritual e da Política no Alto Xingu." "Ao discutir a realização de rituais de máscaras visando à sua posterior comercialização pelos Wauja (arawak xinguanos), Barcelos Neto mostra como certos itens de cultura material teriam sua comercialização impedida por não pertencerem aos Wauja, mas aos espíritos para os quais foram produzidos." (p. 379). http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/238094/1/2-s2.0-84952064778.pdf
  • Serber, Luiza de Paula Souza, "Entre Pensar, Ver e Filmar: A Apropriação Audiovisual por Mulheres Xinguanas." "Em seguida, nos atentaremos para a maneira como esta relação entre ontologia e convenção estética opera em contexto xinguano a partir do exame do caso Wauja, habitantes do Alto Xingu.

http://xiram.com.uy/ponencias/GT-15/Luiza%20de%20Paula%20Souza%20Serber_Entre%20Pensar,%20Ver%20e%20Filmar%20A%20Apropria%C3%A7%C3%A3o%20Audiovisual%20por%20Mulheres%20Xinguanas.pdf

Só conheço como pronunciado assim uaurá, falado wauja nunca ouvi.
As fontes que você pôs acima não dá para pleitear o que pede na minha opinião, pois elas não são válidas para o uso de wauja como substantivo nome de idioma.
O termo wauja que têm nas suas fontes são adjetivos e estão grafados Wauja com inicial maiúscula em meio de frase.
Vou te dar um exemplo abaixo de como o texto da suas fontes precisa ser, elas têm de ter algo assim:
O wauja é falado no Xingu.
Eu falo wauja.
Estou aprendendo wauja.
Ele tem um wauja perfeito.
Adoro o som do wauja.
Wauja é minha primeira língua.
Entende, você precisa achar fontes com uso de wauja como substantivo como nessas linhas acima se referindo ao idioma e a grafia tem de ser wauja no meio de frase ou Wauja no começo de linha. --SuanDang (Discussão) 10h05min de 9 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Olá Emi!
Muito obrigado pela prova documental que apresentou, penso que ela é mais do que suficiente para desfazermos a infeliz modificação que foi feita recentemente nas categorias relativas ao idioma wauja. Aliás mesmo antes de você apresentar essas provas eu já pensava assim. Como você pode ver na discussão de setembro, eu insisti na manutenção do nome wauja, mas infelizmente não tinha prova documental para apoiar tal medida e por isso fui voto vencido.
Os Wauja acharam que você falou certo e agradecem. Emi-Ireland (Discussão) 20h22min de 9 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Recado ao Luan: por favor desfaça todas as modificações wauja --> uaurá que você fez. Obrigado.
--Valdir Jorge  fala!
10h22min de 9 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Onde está a prova documental? --SuanDang (Discussão) 10h32min de 9 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

Ainda mais prova documental que a palavra wauja existe como adjetivo na língua portuguesa

Olá SuanDang! Você tem razão, quando usada como adjetivo na língua portuguesa, a palavra Wauja deve ser escrita com minúsculas. Vou prestar atenção que o site da língua wauja conformasse a esta regra, e já comecei de falar com os Wauja sobre isso.

Por acaso, há três Wauja na minha casa hoje. Eles estão participando num projeto de documentar a sua língua e cultura. Eles estão encorajados pela mais recente decisão aqui no Wikcionário de reverter o site da língua Wauja para o nome correto, como eles pediram.

Mesmo assim, eles são desapontados que no Wikcionário qualquer pessoa que não sabe nada da língua wauja pode mudar o nome do idioma wauja, apesar da oposição claramente expressada dos próprios Wauja. Também vêem que as unicas fontes que são considerados competentes são escritos por autores não-wauja, e que o vídeo que eles fizeram expressando a opinião deles, o conhecimento deles, e o direito deles de se autodenominar não conta na decisão.

Aqui está um breve vídeo mostrando dois líderes Wauja com o seu assistente, também Wauja, falando para a comunidade do Wikcionário sobre o assunto: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Wauja_Mensagem_a_Wikcionario.webm Também pode encontrar este vídeo no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=WPaKPHYaVjE&feature=youtu.be

Já que precisamos ainda mais provas documentais, aqui estão:

  • Barcelos Neto, Aristóteles. Apapaatai: rituais de máscaras no Alto Xingu. 2004. 309p. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. “Esta tese é uma etnografia das relações sociais que os índios Wauja do Alto Xingu estabelecem com os seres prototípicos da alteridade - os apapaatai - via adoecimentos e rituais de máscaras e aerofones. A descrição e análise dessas relações estão centradas numa estrutura seqüencial de três ações que os Wauja caracterizam por passear (com), trazer e fazer apapaatai. O passear implica em estar sofrendo de um adoecimento grave que resulta no total ou parcial deslocamento da alma (i.e. da consciência e da substância vital) do doente para o mundo dos apapaatai. A alma wauja é divisível, sendo passível de ser distribuída entre uma diversidade considerável de apapaatai, cada qual ligado a rituais específicos e inter-relacionantes. ... A manutenção desses rituais consolida duas categorias sociais permanentes e fundamentais entre os Wauja - kawoká-mona e nakai wekeho -, de cujas articulações resultam numa série de serviços e produtos diretamente em favor do "dono ritual" e da própria continuidade do ritual. Procuro demonstrar que a ritualização da doença é um dos pivots centrais da socialidade wauja. É a partir desses rituais que se articulam as trocas entre as diferentes unidades residenciais, o ethos da generosidade-respeito-vergonha e a cosmopolítica wauja.” (do resumo do tese) http://www.bv.fapesp.br/pt/publicacao/419/apapaatai-rituais-de-mascaras-no-alto-xingu/
  • Ibid. "A principal inquietação é que os objetos wauja são ‘mais’ do que arte e ‘menos’ do que arte (e.g. ‘artesanato’), e até outras coisas que não são objetos (e.g. animais), são também arte. Isso exige ver o conceito ampliado (ou implodido a depender da discussão) vinculando-o à ontologia wauja." (p. 22)
  • Ibid. "Já em Barcelos Neto (2004: 15), a preocupação teórica central está no estatuto ontológico da arte wauja." (p. 38)
  • Ibid. "Assim, indo contra o modelo proposto por Descola (2001), os apapaatai seriam, nessas condições, um meio heurístico para interrelacionar/fundir questões da cosmologia e da socialidade wauja." (p. 39)
  • Piedade, Acácio Tadeu de Camargo. Reflexões a partir da etnografia da música dos índios Wauja. "Este artigo trata de aspectos de pesquisa de campo entre os índios Wauja do alto Xingu, Mato Grosso. Gira em torno de dois tópicos principais: as relações entre complexo das flautas sagradas, xamanismo e mundo sobrenatural, sistema musical e musicalidade nativa; e o pensamento wauja sobre tradição e mudança, e as relações entre os Wauja e o mundo da sociedade envolvente.” (p. 35) http://www.revista.ufpe.br/revistaanthropologicas/index.php/revista/article/viewFile/64/62

--Emi-Ireland (Discussão) 20h22min de 9 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

Contra a invasão de nosso território cultural

Meu nome é Tukupe Wauja. Eu tenho uma mensagem para a comunidade de Wikcionário. Vejo hoje uma invasão grave na nossa território cultural no Wiktionário. É muito importante que estes invasores parem imediatamente. Já falamos o mês passado e agora estamos exigindo mesmo.

Os Wauja e os outros povos indígenas somos os PRIMEIROS povos do Brasil, o Brasileiros originais. Não somos estrangeiros, e a nossa língua não é uma língua estrangeira no Brasil. Agora os não-indígenas são também brasileiros. Tudo bem. Vamos respeitar um ao outro. Vamos deixar o mal trato dos primeiros brasileiros no passado e não repetir aquela desgraça aqui no Wikcionário.

Digo à comunidade Wikcionário que agora, os povos indígenas do Brasil têm muitos problemas. O problema principal é a mudança climática que ameaça a nossa floresta e a nossa fonte de sobrevivência. Outros problemas graves são vários projetos destrutivos que estão tramitando no Congresso, e que ameaçam o futuro do nosso povo.

Aqui no Wikcionário, alguém disse que a língua Wauja é uma língua estrangeira. Que falta de conhecimento e de simpatia. As línguas indígenas são as primeiras línguas do Brasil desde tempos imemoriais. Não existe língua mais autenticamente brasileira do que a minha língua materna, a língua Wauja.

Também o nosso povo, como fazem todos os brasileiros, fala português. Nossos filhos aprendem português em nossas escolas. Por isso é muito importante que o nome de nosso povo Wauja seja correto em nossa outra língua materna – português.

É importantíssimo que nossos filhos respeitam a língua Wauja e também a língua portuguesa, e que a língua portuguesa RESPEITE a cultura Wauja.

Aqueles que se atrevem a mutilar e desrespeitar a nossa cultura e a nossa língua no site Wauja aqui no Wikcionário talvez crêem que as pessoas que nem falam Wauja e ignoram completamente a nossa cultura podem nos tratar como crianças ou até cachorros, e decidir como nos denominar, sem nosso consentimento.

Mesmo quando pedimos gentilmente de parar com este insolência tão ofensiva, continuam sem vergonha e sem compaixão.

Essas pessoas não falam Wauja, não entendem Wauja, e não entendem que quando eles recusarem de usar nosso nome autêntico, é um golpe de arrogância, ignorância, imperialismo e até racismo.

Pare com esta invasão em nossa território cultural e digital. É nosso nome, nossa cultura, e nossa língua – e não o seu. Nossa língua. Nossa identidade. Nossos filhos. Nosso futuro. Tudo isso vamos defender!!!

Pare agora, reserve um pouco de respeito para os povos Wauja, e para todos os povos indígenas que querem usar o Wikcionário para ensinar as suas crianças nas duas línguas maternas – português e a sua língua brasileira indígena, cada uma um tesouro que merece ser respeitado por todos os brasileiros e nunca deve ser mutilado.

Aprendi recentemente as palavras de Gandhi, que também batalhou contra o racismo e a discriminação: “Primeiro eles te ignoram, depois riem de você, depois brigam, e então você vence.”

Alguns usuários de Wikcionário ignoraram o nosso pedido sincero de parar com este difamação de nossa língua, depois riem de nós em mutilar a nossa língua e em desgraçar nosso site Wauja no Wikcionário. Agora estamos brigando, e logo vamos vencer.

Tukupe Weulamã Waura (Discussão) 20h53min de 9 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

@SuanDang, embora novato, fez pergunta essencial, pois não vi prova documental que comprove a tese defendida (até agora somente de modo vazio).
  1. Mostrei que resultado em motores de busca na Internet não é fonte confiável. Favor não apresentar novamente esse argumento inválido.
  2. Antropólogos são fontes válidas para falar dos aspectos antropológicos da etnia em questão, não possuem credenciais para falar de problemas matemáticos, legais, ortográficos ou qualquer outro que fuja à Antropologia. Já falei isso, favor não insistir nisso também.
  3. Favor não fomentar qualquer conflito internétnico (homem branco–homem indígena). Isso não é argumento para criticar fontes respeitadas como os dicionários apresentados e a Academia Brasileira de Letras, cujas publicações são referências nas áreas linguístico-gramaticais, na qual antropólogos não tem formação científica (autoridade) para falar sobre.
  4. O adjetivo estrangeiro não foi atribuído por mim aos uaurás ou à língua uaurá. Favor não colocar "palavras na minha boca". Por outro lado, mantém-se o fato de que a língua uaurá e a portuguesa são línguas distintas. Portanto, quando, em um texto escrito em certa língua, aparece uma palavra que pertence ao léxico de outra, temos um estrangeirismo, um tipo de figura de linguagem. O conceito de "estrangeirismo" é do campo da Linguística, não tem a ver com nacionalidades ou etnias.
  5. Cuidado para não abusar do espaço dado aqui no Wikcionário (WP:PDV) e se afaste dessas posições pessoais (exemplo: Citando-se a si próprio), pois caracterizam conflito de interesse.
  6. Chantagens baratas de ameaça sobre deixar de usar o Wikcionário não colam, nem tentativas de convencimento emocional. Por favor, apresente argumentações sérias, do contrário, é melhor nem continuar o debate.
Não há como fazer exigências do tipo nesses termos. Mais uma vez reafirmo: uaurás continuam sendo chamados de wuaja na língua uaurá, em português as fontes confiáveis apenas atestam a grafia uaurá. E um recado a @Valdir Jorge: não alimente a infração de regras, por favor, com base em achismos (você é um burocrata, cara, atuante aqui há 10 anos!). Realizei as modificações em virtude de que, passado um tempo, não foram apresentadas contestações embasadas à proposta que apresentei.
Nossas normas de conduta não permitem ataques pessoais como foram feitos aqui: foram acusações de imperialismo, racismo, desrespeito, arrogância a quem tão somente defende uma posição contrária. O usuário @Tukupe Weulamã Waura precisa ser notificado disso e bloqueado em caso de reincidência, conforme Wikcionário:Políticas#Política de bloqueio e sanções.
Aos interessados em documentar a língua uaurá, existe sempre a possibilidade de pedir a abertura da versão do Wikcionário em uaurá para criar um dicionário eletrônico de maneira colaborativa escrito em uaurá. O pedido deve ser feito em m:Requests for new languages. --Luan (Discussão) 21h28min de 9 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

Sobre Antropologia

O Luan falou:

"Antropólogos são fontes válidas para falar dos aspectos antropológicos da etnia em questão, não possuem credenciais para falar de problemas matemáticos, legais, ortográficos ou qualquer outro que fuja à Antropologia. Já falei isso, favor não insistir nisso também."

De fato, a linguística antropológica é um "ramo da linguística que estuda a língua e a sua relação com a cultura e as crenças do povo que a fala." Fonte: http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=lingu%C3%ADstica

Eu sou antropóloga, e a pesquisa, documentação, e análise da língua indígena, incluindo questões de ortografia, são o maior parte do meu trabalho. O meu trabalho e o trabalho dos meus colegas em linguística antropológica constituem excelentes provas documentais para resolver a questão de qual é o nome correcto dos Wauja na língua portuguesa.

Eu ofereci acima provas amplas de que o termo Wauja existe na língua português como um termo preferido por respeitados estudiosos de grandes universidades brasileiras. Não tenho mais nada a dizer por enquanto. Vou esperar para que a comunidade Wikcionário tomar uma decisão justa e inteligente.

O imenso potencial do Wikcionário em documentar as línguas em perigo

Muitos dos meus colegas linguistas das universidades e museus acharam estranho que eu queria ajudar os Wauja a fazer um dicionário no Wikcionário. Eles me disseram, "Mas isso não é uma plataforma de publicação acadêmica. É caótico. No Wikcionário qualquer pessoa pode escrever coisa falsa no site. Isso compromete a integridade do documentação da língua."

Eu sempre respondo que o sites de Wikimedia tem processos que impedem que o trabalho árduo dos usuários seja vandalizado e destruído. Também sou um forte apoiante do Open Source, em oposição ás soluções privados.

Finalmente, vejo Wikcionário como tendo um potencial imenso para a documentação de línguas ameaçadas de extinção: é on-line, disponível para qualquer colaborador indígena que possa acessar a internet, até mesmo por smartphone; é auto-sustentável, o que significa que a comunidade indígena não tem de levantar dinheiro para manter os servidores funcionando. Não é controlada por um qualquer indivíduo, mas por uma comunidade em geral. Eventualmente, quando eu já não sou capaz de participar, aqueles que falam a língua Wauja poderão continuar o trabalho eles mesmos.

Como deve ser o relacionamento entre Wikcionário e os povos indígenas do Brasil?

Lamento ver que a primeira mensagem nesta página aos Wauja contém uma ameaça a um deles de ter sua conta bloqueada, caso que faz no futuro "acusações de imperialismo, racismo, desrespeito, arrogância." Este jovem, que está profundamente dedicado na documentação da sua língua indígena em Wikcionário, é um falante fluente de uma língua indígena brasileira. Talvez ele deve ser considerado como um recurso precioso que Wikcionário quer encouragar. Aqui no Wikcionário, tem poucas falantes fluentes das línguas indígenas do Brasil.

Os Wauja acham que tem muita razão para se sentir ofendidos em ver o nome de sua língua de repente mudado no Wikcionário, e para reclamar sobre isso. No entanto, eu disse a esse jovem que a comunidade Wikcionário prefere que ele usar linguagem mais branda no futuro.

Wikcionário tem o potencial de ser uma ferramenta extraordinária para os povos indígenas em todo o mundo, a maioria dos quais falam línguas ameaçadas de extinção. Wikcionário pode ser um recurso para essas comunidades mais poderoso, acessível e democrático do que qualquer outro. Espero sinceramente que a comunidade Wikcionário vai pensar cuidadosamente sobre como saúda os povos indígenas do Brasil. Os Kayapo, os Kaoiwá, os Kamaiurá, os Ikpeng, os Nambikwara, os Kaxinawá, os Munduruku, os Waiwai, os Wapichana, os Wayana, os Yanomami... será que eles serão recebidos como portadores de uma preciosa herança nacional brasileira? Ou será que eles vão ficar ofendidos e desanimados em ver as letras "k" e "w" removidos dos nomes de suas linguas sem o consentimento dos falantes dessas línguas? --Emi-Ireland (Discussão) 00h19min de 10 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

Aportuguesamos k para qu, kw para qu, y para i e w para u, essa é nossa tradição, sempre foi, nós não escrevemos perpetuamente à maneira que as línguas das quais pegamos termos escreviam e nem trocamos os termos do nosso vocabulário pelos deles para agradar, somos aparentados ao espanhol e ao galego, neolatinizamos vulgarmente tudo paulatinamente segundo nossos padrões ortográficos tradicionais e a forma aportuguesada é gramaticalmente a que deve ser a padrão, basta ler qualquer gramática.
Não fazemos o contrário, não desaportuguesamos nossa língua para agradar A ou B, seja ele quem for, querer fazer isso é uma violência, nosso modo de falar e escrever é nossa própria herança.
Quem vê nosso processo de aportuguesamento como desrespeito é que não respeita nosso modo de ser, não escrever caiapó e não oxitonar com um acento, jamais, sempre falei caiapó, ianomâmi, etc., não tem que mudar nada, qualquer povo pode ter sua seção no Wikcionário com sua própria língua, agora querer pôr ela por de cima do português quando o projeto é para o português é que não dá. --SuanDang (Discussão) 01h51min de 10 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
@Emi-Ireland: Como antropóloga você parece confundir a tua alçada de atuação com as de linguistas e gramáticos. Quem estudou Ciências Sociais é uma coisa, quem fez em Letras, outra. A relação [da língua] com a cultura e as crenças do povo que a fala é uma coisa, as normas gramaticais, ortográficas, prosódicas, de acentuação, sintáticas, morfológicas, de regência, de pontuação são outros 500. E mais uma vez: as regras gramaticais internas da língua uaurá estão restritas à língua uaurá, não há como fazer exigências disso sobre o português - que na verdade, uma vez ágrafas de início as línguas ameríncias, isso reflete um desconhecimento da própria língua portuguesa e tentativa de, sobre ela, querer impor ou fazer exigências de regras advindas da língua inglesa travestidas de explicações emotivas desvirtuadoras e descabidas. Em português há regras para uso de letras maiúsculas: [1] etnônimos não são como antropônimos e topônimos, que são substantivos próprios e possuem inicial maiúscula, não utilize regras da língua inglesa na língua portuguesa; [2] há regras de concordância em número, pluralizam-se substantivos; [3] há regras específicas de acentuação e construções próprias da língua na formação de palavras. Por favor, seja concisa, pois criar várias subseções não ajuda, mas somente faz volume (e do que adianta quando não há conteúdo?). Por fim, a lamentação não deve ser com "o índio coitadinho" que foi ameaçado de bloqueio, mas com os insultos que uma pessoa publicou achando que, com isso, o que defende terá mais razão. As coisas aqui não se resolvem com grito nem ataques, ou no cansaço, e temos normas que devem ser seguidas e quem desrespeita se prepare para arcar com as consequências. Favor @ValJor ou @Defender devidamente notificar o usuário a fim de prevenir futuras infrações e torná-lo ciente do que fez. --Luan (Discussão) 02h32min de 10 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Olá Luan!
Bem, você considerou como inválida toda a enorme prova documental apresentada pela Emi, portanto eu tenho que te perguntar: o que você vai considerar como válido? A palavra tem que aparecer na ABL? É isso?! Essa é a única forma de você aceitar que wauja é o nome correto a ser usado?
--Valdir Jorge  fala!
13h14min de 10 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Olá Luan!
Por que a falta de respeito a um usuário indígena?
O Luan falou: "Por fim, a lamentação não deve ser com "o índio coitadinho" que foi ameaçado de bloqueio"
Esta linguagem é muito insultante. É degradante aos povos indígenas. Estou triste de ver esse tipo de linguagem aqui. Será que as pessoas podem falar assim sem ser bloqueados?
--71.191.205.35 17h08min de 10 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Se se diz que o usuário não é coitado, não se está tratando com coitadismo, isso não é falta de respeito. --SuanDang (Discussão) 20h43min de 10 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
O Luan está coberto de razão, pessoas de fora da língua portuguesa se reuniram decidiraram que o português é lixo e querem descartar feito cocô, quem pleiteia tem um motivo mais que óbvio para descartar o português, que é pôr sua língua de estimação no lugar do português, se for concedido o direito de um grupo de falantes de outro idioma vir e exigir que se descarte os termos do português para pôr de sua própria língua no lugar você está fazendo uma coisa errada que é trocar o português à vontade do freguês de fora para pôr outros idiomas no lugar, a tal da Emi não provou nada, o que é exigido no Wikcionário é fonte, não vontade de usar, se uaurá está na ABL e é termo reconhecido pela Academia Brasileira de Letras e é tradicional (caso não fosse não estava registrado lá e nos dicionários) tem de ser usado e o termo que ela diz não tem nem sequer um exemplo de uso referindo-se ao idioma conforme os CdI, pois foi esclarecido mais de uma vez que era preciso demonstrar, e não foi (†10/10/2016†), isso prova que um existe e é usado (uaurá) pela coletividade dos falantes de português há tempos e essa coletividade tem de ter seu interesse posto acima de tudo num dicionário da língua portuguesa, se amanhã os japoneses enjoarem de terem o idioma chamado de japonês no português e quiserem trocar o nome da língua no português para nihongo nos cabeçalhos de idioma pois é respeitoso e japonês é um termo cagado, errado, zoado, vai ser acatado de pronto, só mandar um vídeo, olha o nível do desvario, e porque parar por aí, vamos fazer uma campanha para abrir um escritório representativo na ONU para organizar a troca massiva ao gosto do freguês para cada idioma. --SuanDang (Discussão) 20h43min de 10 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

Aguardo a abertura de uma votação para formar minha opinião, depois de ler todas as teses pró e contra. Tribuno da Plebe (Discussão) 14h51min de 11 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

Pedido à Emi e ao Tukupe!
Eu estou esperando a resposta do Luan à minha pergunta. Dependendo do que ele disser, eu pretendo abrir uma votação para decidirmos isso. Não é a melhor maneira de se decidir essa questão, pois pode bem ser que o resultado final seja a manutenção dessa categorização ofensiva, mas não vejo outra saída. É bem aparente que o Luan não vai arredar de sua posição equivocada e por isso só podemos esperar que os outros contribuidores ponham a mão na consciência e votem de acordo com a vontade do povo wauja.
Nesse meio tempo, por favor não coloquem mais lenha na fogueira, pois como você podem ver, os proponentes da manutenção do nome ofensivo são um tanto quanto sensíveis e pedem bloqueio de quem só expressou sua opinião. Não respondam mais as provocações. Obrigado.
--Valdir Jorge  fala!
15h48min de 11 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
@Valdir Jorge: que lamentável seus últimos comentários. Quer dizer que sou sensível? E que apenas foi expressada a opinião e posta lenha na fogueira? Quanto eufemismo Valdir! Um pouco mais de olhos abertos à realidade cairia bem a você. Bloqueio não foi pedido, não desvirtue minhas palavras você também. Pedi a notificação para dar ciência ao usuário novato que aqui há normas de conduta. Aliás, te pergunto como o termo ofende, baseado em que ele faz a ofensa e em que ele é o certo? Isso porque simplesmente dizer vontade do povo wauja [sic] é uma tremenda falta de argumentação, de imparcialidade e uma maneira de usar o Wikcionário para provar um ponto de vista (sem base na realidade).
Tais supostas fontes apresentadas, como já falei, não possuem credibilidade na área ortográfica. Quem escreve os Wauja [sic] caracterizam por passear fere normas de concordância, do uso de maiúsculas e de ortografia. Como pode servir de referência para a escrita correta??? Mais uma vez, não trato aqui do conteúdo dessas páginas. Fazendo mais uma analogia, "cabelereiro" é uma forma comum de escrita, mas nem por isso correta segundo a norma padrão da língua portuguesa. Outra analogia: não posso exigir que italófonos se refiram a brasileiros na língua italiana como brasileiros no lugar de brasilianos, alegando que a forma usada retira o caráter trabalhador (dado pelo sufixo -eiro) das pessoas do meu país, portanto, constituiria uma agressão, invasão cultural, desrespeito, golpe de arrogância, ignorânca [sic], imperialismo e até racismo. Portanto, fontes aceitas devem possuir credibilidade na área em que a comprovação é requerida, ou seja, dicionários e outras obras lexicográficas de renome são que balizam a atestação das coisas por aqui.
À/Ao anônimo/anônima que comentou acima, recomendo estudar mais a língua portuguesa. Pois, além de não entender de normas gramaticais (por causa da defesa da grafia wauja sem atestação), falha muito na interpretação de texto, fundamental para ser alfabetizado numa língua. Falo isso partindo da boa-fé, porque do contrário a coisa ficaria séria. Isso ainda que não seja a primeira vez que minhas palavras são aqui, neste tópico, desvirtuadas para causar mal entendidos, confusão e agitação. --Luan (Discussão) 22h51min de 11 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Olá Luan!
Você falou, falou e não respondeu minha pergunta, por isso repito ela aqui: o que você vai considerar como argumento válido? A palavra tem que aparecer na ABL? É isso?! Essa é a única forma de você aceitar que wauja é o nome correto a ser usado?
--Valdir Jorge  fala!
23h56min de 11 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
@ValJor: qual parte de «Portanto, fontes aceitas devem possuir credibilidade na área em que a comprovação é requerida, ou seja, dicionários e outras obras lexicográficas de renome são que balizam a atestação das coisas por aqui.» não foi compreendida? Mais ainda assim, reescrevo, repito, reforço. O VOLP da ABL não é a única fonte válida para a língua portuguesa, você sabe disso, e muitas outras são aqui utilizadas e levantadas em casos de dúvidas sobre a pertinência/inclusão de termos da língua portuguesa. Priberam, Infopédia e o Vocabulário Ortográfico Comum da CPLP são outras fontes bastante utilizadas aqui. Mas essas fontes não trazem qualquer grafia para referir-se à etnia ou à língua em debate. Os dicionários Michaelis e Aulete, igualmente bastante usados por aqui, apresentam unicamente a grafia uaurá (como já falei na discussão do mês passado e você omite curiosamente em suas falas). Se sabe de outras fontes com reputação na área lexicográfica, favor apresentar, principalmente se elas atestarem a grafia que defende, que por enquanto não possui qualquer respaldo de autoridades da nossa língua. Portanto, um argumento válido é a apresentação de uma fonte reputada na área (tal como as que eu apresentei) que comprove que é correto na norma padrão da língua portuguesa o uso da grafia wauja. --Luan (Discussão) 00h56min de 12 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Na minha opinião, a questão não é só constar na ABL, mas sim constar em todos os dicionários Brasileiros de renome (Aurélio, Michaelis, Houaiss e Aulete), e os mesmos atestam apenas o termo uaurá. Se formos contra isso, estaremos indo contra toda a equipe lexicográfica responsável por estes renomados dicionários. Ao meu ver, uaurá nada mais é do que uma tradução de wauja, tal como o Esperanto tem sua tradução de wauja como Ŭauraoj. FlaashVuash (Discussão) 00h48min de 12 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Olá Flaash!
Você está equivocado. Os wauja são brasileiros também. Eles falam português como segunda língua. Eles já pediram no en.wikt para terem o nome de sua língua trocado de waura para wauja e foram atendidos. Não vejo porque não possamos fazer o mesmo aqui, mais ainda porque eles são brasileiros como nós.
E não, uaurá não é só a tradução de wauja, exatamente porque os wauja consideram o termo ofensivo.
--Valdir Jorge  fala!
01h07min de 12 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
ValJor: Estou ciente que eles são brasileiros, porém o termo wauja não é do idioma português brasileiro. FlaashVuash (Discussão) 01h23min de 12 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

Pessoal eu acho o termo alemão ofensivo

No Rio de Janeiro eles usam o termo alemão ofensivamente, eu quero mudar o cabeçalho do idioma alemão para Deutschländer pelo mesmo motivo que o ValJor quer mudar o uaurá para wauja, por favor vamos olhar com carinho o povo alemão que tem direito de poder usar o nome Deutschländer para chamar o seu idioma nos cabeçallhos sem que haja a pejoratividade como em Alemão, pois alemão é altamente ofensivo, logo abrirei uma votação conjunta com o ValJor, mudaremos e seremos todos felizes, ^^, e não venham me dizer que uaurá e alemão não é ofensivo e que vocês vão manter tudo como está, é só remover alemão e uaurá, Gente *-*, eu abri uma votação aqui quem quiser votar já pode ir lá, conto com vocês!.--SuanDang (Discussão) 18h21min de 11 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

@SuanDang: você não está ajudando a manter o nível da discussão. Não tente subverter o sistema. Insistir em criar votações para chocar e conflituar regras, pior ainda, as mais de 160 mensagem enviadas a Valdir e as palavras deixadas em tua página de discussão contra ele configuram uma péssima conduta, altamente reprovada. Espero que findado o tempo de bloqueio, volte para colaborar harmoniosamente. Luan (Discussão) 02h53min de 12 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

Campanha nas páginas de usuário antes da votação

Percebi que há uma campanha nas páginas de discussão de usuários (Tribuno da Plebe, FlaashVuash, Leonardo José Raimundo), considerei necessário esclarecer o que está ocorrendo aqui de modo sintetizado (tentei).

  1. A alegada pura tecnicalidade é a atestação do termo "uaurá" e a falta de atestação da grafia wauja. Ou seja, a nossa política de critérios de inclusão.
    1. A primeira grafia é a única atestada pelas fontes lexicográficas reputadas. Basta consultar o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras, Dicionário Aulete e Dicionário Michaelis.
    2. Foi apontado o uso da segunda grafia em páginas na Internet, que tratam dessa etnia no campo antropológico. Isso significa fontes com reputação na área da Antropologia, não no que é correto para a norma padrão da língua portuguesa, que é o que mais tratamos aqui.
    3. As páginas apresentadas cometem erros gramaticais básicos quando utilizam o termo, por uma clara influência do inglês, logo não podem servir de referência do que é escrever correto. Os erros são: [1] utilizam com inicial maiúscula (etnônimos não são substantivos próprios na língua portuguesa, são na língua inglesa); [2] não fazem a concordância nominal da palavra com as demais relacionadas (os adjetivos sofrem flexão na língua portuguesa, não língua inglesa não); [3] pronunciada como oxítona, deve levar o acento agudo exigido pelas regras vigentes de acentuação de oxítona terminada na vogal a (no inglês não há regras de acentuação).
  2. Alegar que é um desrespeito ou ofensa chamar de uaurá e exigir que utilize no português wauja é "respeitar" desrespeitando.
    1. Repetem-se os atentados já mencionados à língua portuguesa, que desrespeitam nossa língua, e a falta de atestação, que desrespeitam as nossas políticas.
    2. Também há a questão de imposição externa. A alegada vontade dos uaurás corresponde à obediência de regras do inglês no português - desrespeita-se o português para respeitar os uaurás e as regras da língua inglesa.
    3. Nessa exigência é requerido também aos falantes que percam a questão da sonoridade, que os fazem readequar diversas grafias de acordo com a pronúncia desejada (faço e não fazo, cafezal e não cafeal, vida e não vita, gato e não cato). Mudanças comuns no português e em qualquer outra língua.
    4. Por algum acaso uaurá tem significado a mais do que a errada grafia wauja? Algum significado negativo na língua portuguesa? Por algum acaso uaurá significa alguma coisa na língua uaurá? Alguma coisa negativa? Ao que me parece "não" é a resposta para essas perguntas. Então como se identifica a ofensa? Como ela se distingue de birra ou imposição?
    5. Argumento de moralidade sozinho não se sustenta e é contrário aos princípios de projeto.
  3. O fato de serem brasileiros os membros da etnia em debate não infrói nem contribói. O mesmo para a mudança ocorrida no Wikcionário em inglês.
    1. As regras da língua inglesa não se aplicam à língua portuguesa. E a renomeação lá é uma questão interna, que a língua daquela versão do projeto permite e/ou atesta a grafia wauja.
    2. Tampouco não vi ocorrer mudança nos outros projetos, por exemplo, w:ru:Ваура (язык) continua do jeito que sempre esteve.

Então, o que temos é isso: a proposta defendida por Valdir, Emi-Ireland e Tukupe segue a linha de utilizar o Wikcionário para provar forçosamente um ponto de vista e para tentar constituir uma teoria marginal com mais credibilidade do que possui. Discussão parecida ocorreu recentemente na Wikipédia, na qual tentou-se impor a grafia yoruba em detrimento de iorubá, como argumentos parecidos, e também sem sucesso. Assim como a Wikipédia não está aqui para divulgar ao mundo a sua causa nobre, o Wikcionário também não está. --Luan (Discussão) 02h53min de 12 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

Olá, Luan. Você falou: "As páginas apresentadas cometem erros gramaticais básicos quando utilizam o termo, por uma clara influência do inglês, logo não podem servir de referência do que é escrever correto. Os erros são: [1] utilizam com inicial maiúscula (etnônimos não são substantivos próprios na língua portuguesa, são na língua inglesa);"
Não concordo. J. M. de Castro Pinto, no seu Novo Prontuário Ortográfico inclui "o uso de maiúscula inicial os «nomes étnicos (= os que designam raças, povos, habitantes de um lugar) quando se quer colocá-los em destaque.... Quando os nomes étnicos são usados no singular (sinédoque), conservam a maiúscula inicial.» Há, portanto, situações em que a mesma palavra se escreve com maiúscula ou com minúscula. No caso do nome da tribo, a maiúscula é sempre de usar. No caso do elemento da tribo, já depende se nos estamos a referir a ele parcialmente (minúscula) ou se o tomamos como o todo (maiúscula)."http://www.fnac.pt/Novo-Prontuario-Ortografico-PINTO-JOSE-MANUEL-DE-CASTRO/a287493 Este questão é interessante porque, entre os Wauja, acontece que o nome da etnia e tambem o sobrenome (substantivo próprio) de cada pessoa da etnia. --Emi-Ireland (Discussão) 21h34min de 12 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Também você falou que a palavra wauja precisava acento agudo, porque voce achava (erradamente) que era oxítona:
"[3] pronunciada como oxítona, deve levar o acento agudo exigido pelas regras vigentes de acentuação de oxítona terminada na vogal a (no inglês não há regras de acentuação)."
Desculpe, mas isso é errado. A palavra wauja é paroxitona, e não oxítona. Você pode observar isso ouvindo a pronúncia dos falantes da língua wauja no vídeo acima. Também pode observar no verbete wauja, que é claramente listado aqui no Wikcionário como palavra paroxitona. (Vale notar que a palavra uaurá (uma ortografia errada dando pronúncia errada), que aparece na página do verbete wauja foi inserida por você).
--Emi-Ireland (Discussão) 20h25min de 12 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Outra fonte: "Emprega-se letra inicial maiúscula ... Nos substantivos próprios de qualquer espécie - antropônimos, topônimos, patronímicos, cognomes, alcunhas, tribos e castas, designações de comunidades religiosas e políticas, nomes sagrados e relativos a religiões, entidades mitológicas e astronômicas, etc." Formulário Ortográfico de 1943 - Oficial no Brasil http://www.portaldalinguaportuguesa.org/?action=acordo&version=1943 --Emi-Ireland (Discussão) 21h48min de 12 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Como sobrenome, é um antropônimo, portanto substantivo próprio e tem inicial maiúscula. Favor não misturar. Quanto à teoria apresentada criada pelo referido J. M. de Castro Pinto é uma teoria marginal, e não deve ser considerada como teoria predominante e aceita pela norma padrão. Sobre a tal outra fonte, só pode ser brincadeira! Sério que você me trouxe uma legislação tornada obsoleta pelo AO1990 e que no fim traz explicitamente Os nomes de povos escrevem-se com inicial minúscula, não só quando designam habitantes ou naturais de um estado, província, cidade, vila ou distrito,mas ainda quando representam coletivamente uma nação […]? E o referido vídeo (de quase 1 hora) traz a pronúncia de wauja em uaurá, não em português. E mesmo assim, o vídeo é uma produção de uma usuária do Wikcionário criando fonte, isso significa um baita de um conflito de interesse, não? Luan (Discussão) 22h00min de 12 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
"Como sobrenome, é um antropônimo, portanto substantivo próprio e tem inicial maiúscula. Favor não misturar. Quanto à teoria apresentada criada pelo referido J. M. de Castro Pinto é uma teoria marginal, e não deve ser considerada como teoria predominante e aceita pela norma padrão. Sobre a tal outra fonte, só pode ser brincadeira! Sério que você me trouxe uma legislação tornada obsoleta pelo AO1990 e que no fim traz explicitamente Os nomes de povos escrevem-se com inicial minúscula, não só quando designam habitantes ou naturais de um estado, província, cidade, vila ou distrito,mas ainda quando representam coletivamente uma nação […]? "
Primeiro, o povo Wauja e uma etnia, e não uma nação. Os Wauja são brasileiros (povo da nação do Brasil), e são também da etnia Wauja. Não existe um tal nação do Wauja.
Enquanto ao Formulário Ortográfico de 1943 parece que não seja nada de brincadeira. Obrigada por me mostrar o Formulário Ortográfico do VOLP, que diz isso: "O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguêsa terá por base o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguêsa da Academia das Ciências de Lisboa, edição de 1940, consoante a sugestão do Sr. Ministro da Educação e Saúde, aprovada unânimemente pela Academia Brasileira de Letras, em 29 de janeiro de 1942. Para a sua organização se obedecerá rigorosamente aos itens seguintes: [seção] XVI: EMPREGO DAS INICIAIS MAIÚSCULAS 49. Emprega-se letra inicial maiúscula: 2.º - Nos substantivos próprios de qualquer espécie – antropônimos, topônimos, patronímicos, cognomes, alcunhas, tribos e castas, designações de comunidades religiosas e políticas, nomes sagrados e relativos a religiões, entidades mitológicas e astronômicas, etc.: José, Maria, Macedo, Freitas, Brasil, América, Guanabara, Tietê, Atlântico, Antoninos, Afrosinhos, Conquistador, Magnânimo, Coração de Leão, Sem Pavor, Deus, Jeová, Alá, Assunção, Ressurreição, Júpiter, Baco, Cérbero, Via-Láctea, Canopo, Vênus, etc. http://www.academia.org.br/nossa-lingua/formulario-ortografico O VOLP diz que o substantivo próprio de qualquer tribo emprega-se letra inicial maiúscula. Sinceramente agradeço a fonte, Luan. --Emi-Ireland (Discussão) 23h36min de 12 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
E o referido vídeo (de quase 1 hora) traz a pronúncia de wauja em uaurá, não em português. E mesmo assim, o vídeo é uma produção de uma usuária do Wikcionário criando fonte, isso significa um baita de um conflito de interesse, não?
Olá Luan, o vídeo dos Wauja (de 4 minutos. https://www.youtube.com/watch?v=WPaKPHYaVjE&feature=youtu.be) nao está sendo usado como fonte para qualquer verbete. Eles estavam simplesmente tentando te explicar o nome deles, que você mudou sem consentimento deles. Também pode observar no verbete wauja, que é claramente listado aqui no Wikcionário como palavra paroxitona. (Vale notar que a palavra uaurá (uma ortografia errada dando pronúncia errada), que aparece na página do verbete wauja foi inserida por você).---Emi-Ireland (Discussão) 22h33min de 12 de outubro de 2016 (UTC)'[responder]
@Emi-Ireland: por favor não modifique minhas mensagens do jeito que tem feito. Suas alterações confundem os demais, pois mistura o que comentei com o que você comentou e aí fica complicado. Para pontuar respostas faça referências resumidas a cada parte, ou copie pondo em itálico ou entre aspas (o que é um pouco repetitivo, já que a mensagem está logo acima), ou separe utilizando marcadores não numerados (use *) ou numerados (use #), como fiz mais acima, por exemplo. Utilize a zona de testes para testar e depois aplicar aqui e nas outras páginas.
Voltando ao conteúdo do debate… Parece que temos mais uma falha de interpretação ou foco em um detalhe para ocultar o resto. Volte à frase e leia: Os nomes de povos escrevem-se com inicial minúscula[…]. Agora leia a sua frase Primeiro, o povo Wauja e [sic] uma etnia[…]. Portanto, não há escapatória, a convenção mais aceita é de que se trata de substantivo comum, de palavra escrita com inicial minúscula. E não entendo como você pretende que uma regra obsoleta, tanto quanto o uso obrigatório do trema tenha efeito nos dias atuais. A fonte pela qual me agradeceu, que você mesma trouxe ao debate, é o Formulário de 1945, que perdeu a vigência com o Acordo Ortográfico de 1990 (AO1990), coisa que falei na minha última mensagem, que pelo visto você ocultou, "esqueceu", nem se deu ao trabalho de apurar.
Não afirme que uaurá é uma grafia errada na língua portuguesa sem apresentar uma fonte confiável que corrobore isso. Em português o nome da etnia é uma oxítona, e os dicionários apresentados comprovam isso. Em uaurá, a pronúncia é outra, até porque a palavra é outra, a língua é outra. Não confunda pires com pratinho de azeitona. O verbete wauja se refere ao termo uaurá na língua uaurá. Não repita mais essa confusão, porque já vai ser má-fé. Nesse momento, me sinto às voltas contigo. Numa discussão sem novidades, apenas na base de quero que minha VONTADE prevaleça, por simplesmente ser minha vontade (minha e dos uaurás, que seja). Isso significa IMPOSIÇÃO. Não há fontes externas ao Wikcionário e confiáveis que corroborem a proposta da grafia wauja EM LÍNGUA PORTUGUESA, portanto, estamos diante de uma tentativa de usar do Wikcionário para provar e promover um ponto de vista infundado. --Luan (Discussão) 23h00min de 17 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

Votação sobre o nome a usar para categorizar os verbetes do idioma wauja

Olá Pessoal!

Abri uma votação sobre o nome a usar para categorizar os verbetes do idioma wauja. Por favor, vão lá votar. E por favor, mantenham os comentários ao mínimo naquela página, vamos tentar mantes os comentários aqui na Esplanada, para não repetirmos os mesmos argumentos em dois lugares. Obrigado.

--Valdir Jorge  fala!
08h51min de 12 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

Voto-vista

Entendo que as duas formas (wauja e uaurá) coexistem no português. Em primeiro lugar, quem constrói uma língua, em qualquer lugar, é o seu povo, não a ABL ou o governo. Quero dizer que devemos acolher aquilo que for de facto mais consagrado pelo uso. Para aferir o grau de uso de uma palavra, usei o clássico método da pesquisa no Google, e obtive os seguintes resultados:

uaurá - 3.210 resultados índios wauja - 6.620 resultados

Também pesquisei por "wauja" e obtive mais de 20.000 resultados, mas certamente incluindo vários outros idiomas, principalmente o inglês. Por isso, pesquisei "índios wauja" em seguida, para retornar somente páginas em português.

Concluí que tanto wauja como uaurá são utilizados de facto em português. Uma vez que os dois estão em conflito, devemos usar o método da ponderação para escolher o prevalente.

Na ponderação, pensamos na hipótese de um ser preterido, e depois o outro ser o preterido. Em qual das hipóteses o sacrifício para todos será o menor possível? Escolhemos, por fim, a opção que menos sacrificar a outra, que for preterida.

No caso em discussão, apesar de ambos os termos existirem em português, não são de uso coloquial, pois quase sempre só aparecem em contextos específicos, ligados a antropologia, ou raramente em notícias de jornal. Para ser mais claro: tente fazer uma pesquisa de rua e perguntar às pessoas se sabem o que é "wauja" ou "uaurá"; certamente poucos saberão (eu mesmo não sabia da existência desse povo). Conclusão: para o cidadão lusófono médio, tanto faz chamar de "wauja" ou "uaurá".

Por outro lado, os indígenas interessados comprovaram aqui a relevância do tema, ao menos entre eles. Para os wauja/uaurá, a opção por "wauja" é de extrema importância.

Voltando à ponderação: se optarmos por "wauja", o referido povo indígena terá sua pretensão totalmente acolhida por nós e o mundo lusófono pouco ou nada perderá ("tanto faz" para a grande maioria dos brasileiros e portugueses); se optarmos por "uaurá", cairemos mais uma vez no "tanto faz" dos lusófonos médios, mas os índios sairão sobremaneira prejudicados.

Por último, acrescento que o acordo ortográfico de 1990 suprimiu o óbice de usarmos as letras K, W e Y em substantivos comuns, como é o caso de "wauja".

Diante do exposto, por acreditar que o termo "wauja" é o que trará mais conciliação, desagradando ao menor número de interessados, acompanho o posicionamento do ValJor. É como penso, é como voto. Tribuno da Plebe (Discussão) 12h27min de 12 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

Posto

Se meu voto fosse para estar lá, seria uaurá, wauja é como um espanhol obrigar a galego a falar seu espanhol no lugar do galego e vice-versa, cada qual com seu qual, sem imposições ambos sendo parte de um mesmo "território" da mesma "nação", ou como queiram país, porém autônomos se dando liberdade, sou da opinião, se eles mesmos falam wauja livremente no idioma deles, óbvio que ninguém os obrigou a nada, só nós cá usamos uaurá no português por livre escolha nossa e bem difundidamente que até está nos diversos dicionários, ABL, e séries de TV, como está acima posto, está empregado, o termo que "pegou" foi uaurá, ou seja, é o comum e é atestado, o outro wauja além de carecer do uso popular fora dos textos internéticos gramaticalmente errados de antropólogos dos quais não são nativos nem em uaurá e nem português, pelos textos apresentados com a intenção de sustentar a inclusão de wauja não dá para dizer se algum é falante de português dado o nível de falhas já mencionadas na conversa acima, somo ainda que wauja sempre será contestável por ser falado só em uaurá por uma pequena parcela de pessoas numa pequena região do país que fala tal idioma ou por poucos antropólogos que conhecem aquele idioma, diferentemente do termo uaurá, não fosse isso não teríamos essa discussão, no Brasil tem disso, de as coisas que pegaram, acho infrutífero tentar fazer as pessoas trocarem o uso do termo uaurá baseado daqui do dicionário quando o uso lá fora é de uaurá, o Wikcionário reflete a sociedade e não o contrário, as pessoas comuns usam o termo uaurá, as ditas não especilizadas em antropologia, e isso para mim é a prova do termo que "pegou", bem esta é minha opinião, antes que alguém me pergunte, meu voto segue a linha da imparcialidade, deixando a política de lado nestas questões de cunho estritamente linguístico, cada um segue livre. E cabe aqui um alerta, como apontado acima, carece de fontes lexigráficas (grafada) conforme requer os CdI, o uso no cabeçalho é impedido assim como a criação de uma definição em português se não cumprir com os CdI, como foi apontado não inventamos termos, a votação está apontando uma alternativa que fere os CdI, não tem fonte válida, o vídeo apresentado como fonte além de não ter mais de um ano de publicação como pede os CdI também não dá pelo som a grafia escrita de maneira inequívoca, logo não serve de fonte, não deveriam ter deixado ir a frente se não cumpre os CdI e não tendo um ano de publicação, não cumpre, e não está em português como foi salientado acima, essa votação está ferindo os CdI e deve ser parada imediatamente e ser avisado a quem está votando que está a fazê-lo em algo cuja uma das alternativas os CdI não permitem que seja incluído no Wikcionário conforme ficou demonstrado, se não a votação se torna uma forma de deslegitimizar e contornar (burlar) os próprios CdI.--Jéssy (Discussão) 00h12min de 14 de outubro de 2016 (UTC) --Jéssy (Discussão) 04h06min de 18 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

Bom como galego de nação que sou, acho a necessidade de esclarecer conceitos. Nação, país, estado por vezes são usados como sinônimos, e por vezes não. Para quem pertence à nação dominante dentro de um estado isto é confuso, para quem pertencemos a nações minorizadas sob um estado, os conceitos são claros. A ideia do estado tal qual hoje é, como unidade "cultural" sob um governo, há pouco tempo que nasceu, talvez com raízes na histórica Revolução francesa, pelo qual este jeito de estado leva o adjetivo de "estado jacobino". A maior parte dos estados atuais agem sob princípios do tal estado jacobino. Este tal estado jacobino, ou também estado-nação, por diversas razões precisa de uma unidade, precisa construir dentro do seu território uma única nação. O tema é muito largo, abrange muitos âmbitos, apenas escreverei sobre o idioma, com exemplos. Assim na França os idiomas diferentes do oficializado com o nome de francês, desparecem, são tratados como peças de museu. Atenda-se o recente conflito na Córsega, onde quê no parlamento corso fosse falado o corso provocou irritações. No estado português, Portugal, de jeito direto ou indireto, são apagadas as variedades regionais, o idioma como o mirandês, dentro do seu território, perde falantes. No caso da Galiza, a imposição do espanhol é evidente, por lei as pessoas galegas somos obrigadas a saber espanhol, enquanto não há tal obriga para saber galego, ou o português da Galiza; Espanha leva muito tempo tratando de fazer do seu estado uma única nação, mas hoje está em perigo de desintegração, com um forte conflito na Catalunha; um ministro do governo da Espanha há pouco anunciou a sua pretensão legislativa de forçar a "espanholização" das crianças catalãs. A olhos de um galego de nação, Brasil não é uma nação, é um estado, um estado dentro do que há uma nação hegemônica, e umas nações "secundárias". A pessoa Wauja acha que o seu povo não é uma nação; não é uma nação política sob critério wikipedista, mas sim é uma nação cultural sob o mesmo critério wikipedista. Outras escolas de pensamento falam de nações sem estado, para definirem mais claramente o que é uma nação ou o que é um estado, entendendo que a nação é uma unidade geográfica e cultural... Ainda mais, indo à fala ligada à terra, para uma pessoa galega rural, nação é o nome da genitália feminina por onde nascemos, o parto ..., é a natureza; enquanto estado é uma condição secundária, é um modo de estar, apenas alicerçado por um papel, ou hoje em dia o estado é um jeito, uma bagagem dada pela mídia, a escola, a família; tudo isto que cria um "estado" de pensar, um estado homogêneo nos indivíduos. Sobre outras considerações uará ou wauja, não falo, já está dito quase tudo. Somente pôr em destaque a dificuldade que observo nas pessoas da nação-cultural hegemônica e hegemonizada dentro de um estado, já for na França, na Itália, na Espanha, no Brasil..., de perceberem o dano que esta situação provoca nas outras nações "submetidas" à sua hegemonia, tema intitulado colonização interna... Nessa ideia de colonização interna, a pessoa colonizada já for galega na Espanha ou wauja no Brasil, trata de que a sua "culura" entre a formar parte na construção da nação-estado, e sim alguns aspetos podem penetrar, mas o tronco principal cultural apaga os intentos de contribuição dos "povos" secundários. É de interesse observar o caso do povo lapão, de como esta palavra é um insulto, e de como agora tem vigor o nome de saami. Outro caso semelhante é o do povo esquimó que por respeito é chamado de inuíte.Cpls (Discussão) 01h42min de 14 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Sabe que eu pensei lendo seu relato, algo assim, dois homens se mudam para casinhas do campo, cada um para a sua, com janelas por acabar, um de frente para o outro, e lá foram eles terminá-las, sol e suor, um é filho de homem rico da parte hegemônica, mas não recorre ao pai e leva uma vida simples, esse termina as janelas e num vidro da frente coloca um verde-amarelo, não, porque verde-amarelo traz esperança e felicidade como na casa do meu pai que tem um, o outro vizinho é filho de pai não tão rico que nunca foi parte da hegemonia mas se mantém bem às próprias custas, ele termina suas janelas e num vidro da frente coloca um vermelho lindo, um esplendor, isso atrai sorte e felicidade pensa consigo como na casa do meu pai em que há um. Esse vizinho saindo vê e não gosta do que vê em frente, cor feia, verde-amarelo, eu não teria escolhido "isso", eu gosto é de vermelho, passa o tempo, e toda vez que ele vê o vidro do vizinho ele pensa, aquele verde-amarelo, aquele verde-amarelo, fica com aquilo, um belo dia, ele diz, ah quer saber, pega o maior pedregulho que acha, mete-lhe o pedregulho, ataca lá de longe na janela com rodopio giratório em espiral com curva, coisa de profissa, plafte, vidro estilhaçado, quando o vizinho do caco verde-amarelo sai para ver o ocorrido na sua janela, vai ele vizinho do vidro vermelho lá e diz, quebraram né, eu ouvi, eu tenho sobrando um vidro vermelho, para pôr, para não ficar sem nada no lugar, moral da história, o culpado sempre foi o vidro verde-amarelo por ser como era, e tão... predegulhável... . Cpls, já pedregulhou algum vidro sem querer dos outros? --Jéssy (Discussão) 03h22min de 15 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Oxalá o conto for assim, o novo país teria janelas de várias cores. Mas o conto é que havia uma palhoça sem janelas vidradas, que estava lá de tempo dantes, e chegou outra gente, e construiu um prédio de concreto, e falou: vocês deveriam morar num prédio de concreto porque vamos entre todos fazer uma nação nova, mas vocês caladinhos que nós é que sabemos. Vou dar a questões difíceis, que repito o anterior, para quem mora na hegemonia e faltam ferramentas, sensações, e distância, para perceber o dano que faz no colonizado, já for colonizado interior ou colonizado exterior. Para ilustrá-lo: a minha nação foi absorvida ou adsorvida pela nação castelhana para o construto da nova nação espanhola, no assunto do idioma recebemos estas mensagens: vocês gentes galegas apreendam castelhano, agora chamado de espanhol, deixem de escrever nh, lh, ç, escrevam o seu linguajar com ortografia espanhola, apartem-se do português, distanciem-se dele, e não sejam bárbaros, deixem a sua língua camponesa e marinheira, e apreendam a língua que domina meio mundo, e tem cultura, o castelhano, ensinem às suas crianças o castelhano, "mudem as vidraças azuis e brancas para as nossas amarelas e vermelhas". No escrito da pessoa wauja, implicitamente renuncia à sua nação, para fazer parte de uma nova nação. Em falando de línguas, acho que o pedido é: deixem-nos, como brasileiros que somos, ou dizem vocês que somos e nós aceitamos ser, pôr uma parte de nós no idioma comum... Em seguindo com similitudes, no dicionário do espanhol as palavras quase todinhas são castelhanas, e havia uma dificuldade, galego, tinha pejoração, preconceito; nesse dicionário do espanhol gallego, além do natural da Galiza, vinha definido como tonto, houve um apelo e a pejoração foi retirada, banida, do dicionário espanhol. Como o caso galego há muitos no mundo, línguas hegemônicas usam de pejorações para definição dos que dizem ser os seus povos (conquistados). Gostaria que o mundo for feito de moradias de vidros de cores, mas quem obriga a pôr uma determinada cor, "bandeira", a um território, acaba tirando pedra contra a casinha de janelas diferentes, ou mesmo construindo uma barragem pelo bem da nova nação, barragem que barra as casinhas de janelas diferentes. Galiza também foi enchida de barragens pelo bem da nação espanhola. Daí que apoie o intento wauja de entrar na construção, ainda que talvez seja estratégia errada, outra estratégia seria renunciar à tal nova nação brasileira que não os respeita e acha de segunda ou terceira.Cpls (Discussão) 07h03min de 15 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Fuga ao tema à parte, vou pegar das tuas mensagens uma comparação para te dar um exemplo próximo a você, @Cpls. Comparo as grafias em português (muito importante isso!) Galiza e Galícia. Ainda que eu creia que você saiba bem disso, veja a situação que o artigo da Wikipédia descreve bem a partir de fontes: w:Galiza#Topônimo. O que discutimos aqui nem chega aos pés disso. Por quê? Porque no caso de "Galícia" ainda é suportado por alguns pequenos dicionários, coisa que inexiste para wauja em português.
"Daí que apoie o intento wauja de entrar na construção" é querer mudar o mundo (especificamente, a palavra utilizada na língua portuguesa para tal etnia e língua) a partir do Wikcionário. Esse não é um critério. Isso não pode no Wikcionário. Não nos cabe esse papel. Seguimos o que está atestado pelos demais. É com isso que fazemos a credibilidade do projeto e impedimos que utilizem do projeto para plataformas políticas e para provar e disseminar pontos de vistas. Jéssica sintetizou isso muito bem na frase Wikcionário reflete a sociedade e não o contrário. Mude o mundo primeiro, depois venha refletir isso no Wikcionário. --Luan (Discussão) 23h28min de 17 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
A dizer que a mente ocidental está adestrada para um tipo de entendimento da realidade e dificilmente aceita outros?, desconsidera que a realidade também é uma criação de quem a observa e fala. Sistemas de pensamento, alheios à tradição universitária ocidental, consideram que a palavra, além de refletir a realidade, também a cria. A falar de política, dizer "obrigada" ou "obrigado" para agradecer, cria uma realidade, reflete que o favor é obrigado ser compensado, isso é política, como governo do futuro, e essa criação da realidade está na mente comum de quem fala português, no profundo o favor não é favor limpo, o favor tem interesse, tem juro... Assim cada idioma é um codificador da realidade, uma ferramenta para a sua interpretação, mas também cada idioma é um modo de criar um mundo. E vocês sabê-lo-ão, ao falarmos ou tratarmos com diferentes idiomas. Por isso sim, aceito que o wikcionário reflita a sociedade, mas também o wikcionário cria a sociedade, conscientemente ou inconscientemente. Faz escolha política em palavras que considera tabu, ou em promover uma variedade e apagar outra, dizer de vulgar ou culta, familiar ou calão, destacar a escolha de um vulto literário, ou promover um "neologismo" de uma mídia poderosa. Por não falar de definições de determinadas palavras força: Empreendedor ou empreendedorismo, hoje, for definido como for definido, vai refletir política. Política é por exemplo a escolha "arbitrária" de considerar o gênero feminino como uma flexão do masculino, escolha alicerçada na tradição, no costume de ter sido assim feito desde antigo, mas a escolha tem implicações políticas. Observem que num país da Escandinávia foi criado o gênero neutro, fato que é política também, mas política também é a "nossa". Quero dizer outra vez, que perceber os dicionários como compiladores da realidade da sociedade, é apenas observar uma só cara deles. Quando me disponho a definir uma palavra estou fazendo política, eu e toda a gente que o faça, consciente ou inconscientemente, trato de ser neutral, e quem defina crendo que não faz política porque apresenta a ideia imperante, está a defender o império, mas a defessa do império também é política, um império que nestes momentos não é o povo, e sim a mídia. Mídia que, não apenas com imagens, cria o mundo com as palavras....Cpls (Discussão) 02h46min de 18 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
@Cpls: sei de toda a falha do rigor científico, mas não estamos em um debate pós-moderno na Academia. Estamos no Wikcionário, no qual há o princípio da imparcialidade a ser seguido, na medida do possível. Este é um caso possível! Possível e nítida é essa intenção de mudar o mundo a partir do Wikcionário, portanto deve-se evitar essa tentativa. Pena que ficou nas abstrações pós-modernas e ignorou a analogia que eu trouxe bem próxima a ti. Perceba a diferença dessa situação para o saudoso Diego UFCG, que não utilizava o Wikcionário para implementar sua própria proposta de reforma ortográfica na língua portuguesa. --Luan (Discussão) 00h49min de 20 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Certo Luan, não estamos na Academia, e o debate foi pelas nuvens. A escolha Galiza ou Galícia está dentro do português, dentro do galego, mas não dentro do espanhol onde o exônimo é Galicia. Mas se analisamos pelo quê Galiza é grafada duplamente como Galícia, é apenas por "influência" castelhana, hoje chamada de espanhola, com o tal imperialismo, supremacismo, bla, bla, bla..., que chegou a interiorizar-se nos naturais galegos, no chamado etnocentrismo invertido, ou xenocentrismo (pensar que a própria cultura é inferior a outras e resulta um obstáculo para a prosperidade ou o desenvolvimento). Agora estamos na escolha de como dar nome wauja ou uará, estão os dois, mas para o cabeçalho há gentes wauja / uará que estão a pedir que seja wauja. No anterior século XIX e até os anos 70 do passado século, a palavra para denominar o idioma que falo era gallego; o exônimo castelhano que nos denomina, banira o exônimo próprio com o que nos tínhamos denominado anteriormente: galegos. Se na altura existisse um wikcionário, haveria o mesmo debate que com wauja. Pois não havia documentos escritos suficientes na Espanha que justificassem a escolha de galego versus galhego, dentro do próprio idioma galego. Seja como for, se você crê que o "academicismo" está fora do wikcionário, pode ir perguntar a Academias maiores como grafar o nome dos wauja. Enquanto a Academia decide, aqui no wikcionário há que seguir adiante, e acho a votação adequada para não deixar o projeto parado, e para que verbetes wauja entrem aqui. Grato.Cpls (Discussão) 08h08min de 20 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
@Cpls: "Enquanto a Academia decide"? Está decidido, há uma decisão vigente e publicada nos dicionários e no VOLP da ABL. Há uma tentativa de alguns setores de mudar isso, coisa que não foi obtida ainda e tenta instumentalizar o Wikcionário para isso. O caso de Galícia, preterido pelos principais dicionários e atestado por outros menores, representa uma adaptação e incorporação ao português. Primeiro no ganho da acento agudo. Segundo na possibilidade de palavras exteriores à língua portuguesa serem incorporadas ao léxico delas. Uaurá é um termo que existe na língua portuguesa, e assim o Wikcionário devidamente o registra: uaurá#Português. Wauja não é um termo da língua portuguesa, pode vir a ser no futuro, mas ainda não é, por isso que não há wauja#Português, nem deve haver diante das condições atuais largamente descritas aqui. E como não há wauja#Português, não podemos utilizar esse nome no Wikcionário como se fosse algo já incorporado à língua portuguesa. Isso é forçar a prova de um ponto de vista e instrumentalizar o Wikcionário para fins externos. --Luan (Discussão) 13h28min de 20 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

Por que votei para Wauja

Concordo com a minha colega, Profa. Bruna Franchetto:

Bruna Franchetto, professora titular do programa de pós-graduação em Antropologia Social e Linguística do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, explica que aportuguesar os nomes indígenas é o oposto do que deve ser feito. “O próprio aportuguesamento é uma digestão por parte dos colonizadores às vezes de palavras que não entendiam, que acabaram escrevendo de qualquer jeito e que se cristalizaram na literatura”, conta Bruna, que diz que o padrão oficial do governo brasileiro é a autodenominação. "Cada povo tem absoluto direito de dizer o nome pelo qual quer ser designado. É um direito básico." http://alias.estadao.com.br/noticias/geral,indios-do-alto-xingu-viajam-6-mil-quilometros-ate-os-eua-em-busca-de-memorias-de-familia,10000082450

--Emi-Ireland (Discussão) 18h45min de 16 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

Sim, e cadê o trabalho na área linguística/lexicográfica que ela produziu defendendo isso (a grafia uaurá)? Sobre opinião de cientista em um jornal sobre assunto não pesquisado, recomendo que leia as respostas à pergunta Como um cientista político lida com suas próprias preferências políticas quando faz análises e estudos?. Levar influência na mídia para influenciar debate e chantagear com abandono caso a vontade seja rejeitada, esse é o nível da defesa da proposta. Parabéns! Aliás, o próximo passo seria defender as grafias françois e American em português, no lugar de "francês" e "estadunidense" (grafias aportuguesadas hegemônicas/colonizadoras, presumo?), para as suas ascendências pelo argumento de defender "direito de dizer o nome pelo qual quer ser designado"? Luan (Discussão) 23h48min de 17 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Queria saber em que lugar do mundo uma pessoa acha a coisa mais natural e legal ter de se falar à revelia da sua própria língua obrigadamente tal qual se fala noutra língua, e para além disso achar certo obrigar igualmente os outros apenas pelo argumento lá na língua deles é assim, duvido que haja estudo acadêmico sério que sustente tal coisa. --Jéssy (Discussão) 01h29min de 19 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Para a Jéssica, apenas com vontade de aprofundar na ferida: Há ainda um assunto não falado aqui, e que para mentes formatadas no ocidentalismo, que estruturamos a realidade em compartimentos, em categorias, resulta conflituoso perceber. Conceitos incluídos dentro de conjuntos estancos como, nação, etnia, povo, sobrenome, nome, família, tem outras possibilidades de serem categorizados fora da nossa "cultura"; assim algumas pessoas brasileiras têm o direito, de que o categorizado por "nós" ocidentais como etnia seja o seu sobrenome. "Nós" percebemos sobrenome como algo separado de etnia, de nação, mesmo de nome próprio, como uma marca menor de identidade. Mas há a possibilidade de perceber o mundo doutro jeito. Se você tivesse nascido numa cultura minorizada dentro de um estado colonizador poderia ter sido chamada de Sequera, como sob a espanholização aconteceu a algumas famílias galegas, verem os seus apelidos ou sobrenomes traduzidos. Aqui não está em questão apagar uaurá dos dicionários, está repor wauja no seu lugar, pois a palavra uaurá leva em si um tipo de "política" irrespeitosa, (como irrespeitoso é traduzir-lhe, transcrever-lhe os sobrenomes às pessoas submetidas a colonização), atuação que foi produto de vetores força falados e que doem a quem mora talvez ainda neles, exercendo-os e sofrendo-os: supremacismo, imperialismo, racismo, colonialismo....Cpls (Discussão) 10h52min de 19 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Nomear línguas dentro duma língua quem fez foi o falante naquela língua, se alguém obriga a mudar, ele é errado, não tem analogia que mude isso, se já demos nome na nossa língua para nosso uso, para nós, à nossa vontade e maneira lusófona e já é nossa tradição, obrigar-nos a mudar é diferente do que em relação ao que Castelha fez com Galiza? Nada, entendeu? Nada. O nome que nomeamos em português e que é assim de nascença tuga é uaurá agora mudado para um forçado, se os galegos não gostaram de ingerência na sua língua, quando lusófono algum saído da costela da Galiza ia achar bom consigo o mesmo tratamento de ingerência? Eu posso dizer que nunca. --Jéssy (Discussão) 13h24min de 19 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Percebo o seu argumento, e não nego ingerência. Agora é momento de pôr numa balança o exônimo e o endônimo. Num lado o tal endônimo, wauja, a tal ingerência: um grupo de falantes quer indicar como devem ser chamados no idioma que lhes é imposto, falantes considerados por uns critérios como "alheios" a um tal idioma, razão pela qual, lhes é negada a palavra para gerirem tal idioma que os administra. E no outro prato da balança vem o exônimo, uaurá, a pejoração que supõe o exônimo que sobre eles caiu, sem o respeito a serem chamados por um nome livre de preconceito. Sobre a avaliação do grau de preconceito, imperialismo, etnocentrismo.... que o exônimo leva em si, quem podem opinar são os assim nomeados, "insultados" pelo idioma que os nomeia e governa, pois quem assim chama de uaurá nem sente ou sabe o dano que faz, pois mora inconsciente no etnocentrismo, e está na insensibilidade sem ferramentas de compreensão. Se o povo wauja diz que uaurá leva preconceito, pois leva preconceito. Como exemplo de etnocentrismos "errados" que pouco a pouco mudam ou mudaram: lapp, (versus saami, lapão significa farrapento), esquimó (é dado tal nome a pessoas que não se consideram esquimós), basarwa (é uma pejoração para o povo que mora na África desértica da Namíbia atual e zonas próximas), bosjemans ou bossiesmans (é uma pejoração para o aportuguesado bosquimano, bossiesman significa em africâner bandido), cafre, cigano (versus romani), paiaguás, patagões, negritos, txikão (considerado pejorativo versus ikpeng), makú ou kamã (pejorações de nadahup), iroqueses (pejoração de haudenosaunee), berber (pejoração da sua fala, versus imazighen)... A balança.Cpls (Discussão) 19h49min de 19 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
A balança pende para o termo vernáculo português usado, parte da tradição consagrada, o mais usado, não inventado, não obrigado por falantes de outra língua em detrimento de um termo português legitimamente português e livre de qualquer pejoração e sobretudo não enfiado goela baixo mas usado e optado por livre e espontânea vontade da maioria, em seus dicionários, documentários, falas e academia de letras, qualquer coisa diferente disso é ir contra a língua, o povo e o uso feito pelo povo lusófono usurpando a língua de todos para usá-la para seu próprio interesse particular e exclusivista, acho que com isso a gente encerra o debate do que cada uma acha correto em relação à alienação do bem público para uso particular que está feita no Wikcionário, obrigada. --Jéssy (Discussão) 09h19min de 20 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Desculpas prévias, pelo encendido debate. Em estrita definição "uaurá" não é palavra vernácula, é um estrangeirismo, relativamente recente, aportuguesado. A fonética portuguesa, e a ortografia atual, permitem pronunciar e grafar wauja. Uaurá pode ser considerado consagrado?, sande, sandes, sanduíche, sandwich, alguém pode dizer o que está consagrado, e quem consagra? "Santo Google" apresenta-me agora mesmo 3.500 resultados para uaurá em português, e 21.000 wauja em português, quase 6 wauja "escreve o povo" por cada 1 uaurá que "escreve o povo", dentro de páginas portuguesas de internet. Grato por poder conversar. Saudações.Cpls (Discussão) 12h03min de 20 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
@Cpls: dicionários aqui apresentados não tratam uaurá como estrangeirismo. Como pode ser estrangeirismo se está aportuguesado e não existe outro termo em português para utilizá-lo no lugar? Já utilizar wauja na língua portuguesa, nas condições atuais largamente descritas aqui, constitui sim a figura de linguagem do estrangeirismo. E você é mais um a querer usar o "Santo Google" como fonte (cansativo isso). Resultados de motores de busca não são fontes confiáveis, são milhares de páginas localizadas por algoritmos submetidos a imensas falhas se utilizado para situações de assuntos linguísticos, como esta (muito diferente da facilidade, que a sua função e propósito, de achar páginas com tal termo de busca). Continuamos com voltas, sem argumentos novos que confirme a existência de wauja em português, rumando para uma votação que tenta vencer por números, sem qualquer argumento sólido por trás e motivada por vários comportamentos rejeitados largamente descritos na "literatura" sobre usuários de projetos da Wikimedia. --Luan (Discussão) 13h38min de 20 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
@Luan: Você sabe o que é um estrangeirismo, e o que é uma palavra vernácula. E ainda mais você pode recorrer a diferentes manuais para saber que há estrangeirismos aportuguesados, e não aportuguesados. A fonte do Santo Google, era para deixar claro que de seguirmos o tal critério de "povo", é o povo quem escreve mais wauja do que a outra forma. O critério de "povo" para você não serve, tudo bem, mas para outras pessoas e outras palavras serve. O critério do VOLP serve para umas palavras e para outras não. Onde está representanta, x-tudo, ou dicionária adjetivo no VOLP?, (fique claro que para mim servem tais palavras e considero que devem estar no wikcionário). O critério pejoração também não serve, mas para outras pessoas e outras palavras serve. Finalmente depois de esbanjar critérios pretendidamente racionais, nos que por um lado e outro há buracos para pôr excepções, está claro que a tal racionalidade estrita não serve para tratar wauja. Então volto ao tema: Está-se a pedir que seja retirada a carga pejorativa, fica fora da razão cartesiana e dos silogismos atuar aqui, é vontade de o fazer ou não, pois a racionalidade falha, erra, para dirimir a questão. E exemplos há avondo, suficientemente, no mundo, nos que as pejorações foram apagadas.Cpls (Discussão) 15h01min de 20 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

Vídeo de uma hora?

Olá Luan!

Onde é que está esse vídeo de uma hora que você tanto fala? O vídeo que os wauja colocaram aqui na Esplanada tem menos de quatro minutos de duração. Você se deu ao trabalho de escutá-lo? Ou você é da turma do "não vi e não gostei"?

--Valdir Jorge  fala!
23h54min de 17 de outubro de 2016 (UTC)[responder]

@Valdir: Poxa, cara, de tantas coisas que eu disse, é disso que se apegou? Comecei a ver o vídeo File:Wauja Mensagem a Wikcionario.webm, mas, como dizia no fim da barra de reprodução apontava esse tempo, não fui adiante. Te pergunto: é válida abrir uma votação para mudar o mundo por meio de mudar o Wikcionário? Te pergunto: é válido abrir uma votação sem haver uma divergência de argumentos? Te pergunto: é válido abrir aquela votação com uma introdução super-imparcial, só que não? Te pergunto, sinceramente: baseado em que argumento está o seu voto sem ser Boa Causa e Moralidade? --Luan (Discussão) 00h09min de 18 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Aliás, acabei de ler palavras suas ótimas: Eu não sei porque essa palavra é ofensiva para os indígenas. […] vou dizer para você o que disse para outro wikcionarista: se você não pode votar a favor dos indígenas, então eu te agradeço por pelo menos não votar contra. Bela campanha, Valdir! Votação não é legítima, bem se vê, não há como votar nessa deslegitimidade. Luan (Discussão) 00h28min de 18 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Olá Luan!
Citação: Você escreveu: «Aliás, acabei de ler palavras suas ótimas: Eu não sei porque essa palavra é ofensiva para os indígenas»
Qual o problema de eu demonstrar minha ignorância nesse ponto?! Não sei mesmo e não tenho nenhuma vergonha em assumir minha ignorância. Qual é o problema??
--Valdir Jorge  fala!
10h25min de 18 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Luan, no vídeo é traduzido de uma pessoa falando em uaurá isso é nossa língua, nós que decidiu, esse é o motivo, mais que óbvio, isso chama-se imposição linguística. Eles falam de respeito pelo termo que decidiram usar na língua deles, mas esse mesmo respeito para conosco em nossa língua foi zero, o "ofensivo" é pois para justificar a imposição linguística que foi perpetrada, tem de chamar nosso termo de ofensivo para poder ter algum argumento para trocar nosso termo na cara larga, pergunta se algum filólogo ou linguista respeitável chamaria um termo dicionarizado de ignorância, se diria que um aportuguesamento é ignorância como foi feito por uma pessoa leiga na área, o que dizer do latim errado com que escrevo essa mensagem, só nos argumentos da imposição linguística é que se acha argumentos dessa qualidade, inventou-se um termo no português para a agenda e passou-se por cima dos CdI e dos falantes do idioma português sem cerimônias, esqueceu que um deles falou que iam demarcar o português, se sou eu que falo isso da língua dos outros, ári bágua, o alerta soaria, mas do ValJor o que extraímos é um ai eu não sei, ui eu não sei, mas deve ser, será que está fazendo sol lá fora agora? Ai menina nem te conto, hoje de manhã eu vi um urso.
Luan, eu acho que você está equivocado, imposição linguística cuja única razão é se conformar a padrão linguístico a meu ver não pode ser enquadrada como um ato de moralidade ou boa causa, mas simplesmente imposição linguística. --Jéssy (Discussão) 02h30min de 19 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Jéssica, é a moralidade e simpatia a uma suposta boa causa que motiva esses usuários a defender a imposição linguística. Só que isso não é um argumento válido para decidirmos o que está em questão!! Não estamos diante de um tema mais banal, como escolha de cores, de sinônimos ou de números mágicos. Defender o que você, Valdir, está defendendo, pela única motivação (uaurá seria uma ofensa) que tem e não saber direito sobre o que o motiva (como e baseado em que seria uma ofensa) somente mostra a debilidade da sua posição. Esse é o problema, não necessariamente digno de vergonha. No outro lado, estão uma série de argumentos sólidos levantados por outros usuários. Levar para votação essa situação não é nada correto, não tem nem cabimento. --Luan (Discussão) 00h35min de 20 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Olá Luan!
Citação: Você escreveu: «Defender o que você, Valdir, está defendendo, pela única motivação (uaurá seria uma ofensa) que tem e não saber direito sobre o que o motiva (como e baseado em que seria uma ofensa) somente mostra a debilidade da sua posição.»
Puxa, já eu acho que isso demonstra que eu sou um ser humano... Eu não preciso saber o porquê, só o fato de eles se sentirem ofendidos já é suficiente para mim. E aliás, como é que eles poderiam comprovar que a palavra é ofensiva? Como é que qualquer pessoa pode comprovar que uma palavra é ofensiva? Acho que necessariamente tem que passar pelo sentimento, não? Afinal de contas, nenhuma palavra é ofensiva em si mesma...
Citação: Você escreveu: «No outro lado, estão uma série de argumentos sólidos levantados por outros usuários.»
Você está falando dos argumentos levantados por você e a Jessica?! Como diriam os mais velhos: "Não me faça rir que me dói o pivô" :-) Seus argumentos são tão fraquinhos que nem merecem resposta. É por isso que não entrei no mérito da questão.
Citação: Você escreveu: «Levar para votação essa situação não é nada correto, não tem nem cabimento.»
Eu criei a votação pois vi que não havia jeito de te convencer com argumentos, você já tinha decidido que estava certo e o resto do mundo estava errado.
--Valdir Jorge  fala!
17h32min de 20 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Citação: você escreveu: «Como é que qualquer pessoa pode comprovar que uma palavra é ofensiva? Acho que necessariamente tem que passar pelo sentimento, não? Afinal de contas, nenhuma palavra é ofensiva em si mesma...»
Priberam, branquelo:
bran·que·lo
(branco + -elo)
adjectivo e substantivo masculino
[Depreciativo] Que ou pessoa que tem uma tez extremamente clara.

Se eu sou asiático tenho que ser branco e ser tratado de branquelo para só então comprovar? Se eu sou nativo americano tenho que ser branco e ser tratado de branquelo para só então comprovar? Se eu sou aborígene tenho que ser branco e ser tratado de branquelo para só então comprovar? Se eu sou negro africano tenho que ser branco e ser tratado de branquelo para só então comprovar? Se eu sou branco nunca discriminado tenho que ser tratado de branquelo para só então comprovar?
Isso que você escreveu não é argumento é uma maria-mole em forma de palavras.

Citação: você escreveu: «E aliás, como é que eles poderiam comprovar que a palavra é ofensiva?»
ah, nem sei, como eu consegui provar que uma palavra é? Isso que você escreveu não é argumento é gelatina mole derretente no asfalto quente.

Seus argumentos tão fraquinhos. Como diriam os mais velhos: "Não me faça rir que me dói o pivô isso de quem falou que precisa passar para comprovar a ofensividade na mesma postagem... caramba.

Não desqualifique o que chama de argumentos, que é constatação da inexistência na língua do termo que você pôs em votação só para apoiar a troca de um termo do bom português por uma palavra inválida, somente porque não satisfazem sua ideia de inclusão indevida de um termo, se o termo tem corrência no português como diz, custa nos provar? Prove-nos!? Isso é justo para você? Faça a definição nas próximas 24 horas, a valer de 22h14m do dia 20 de outubro de 2016 a 22h14m do dia 21 de outubro de 2016 como preconiza os CdI ou contrariamente desfaça a modificação nos cabeçalhos e pare com ação perniciosa de trocar o bom português por termos que não fazem parte da língua para satisfazer qualquer que seja a ideologia que motiva esse ato repugnável, o usuário que é administrador não cumpre os CdI? É isso que eu estou entendendo? Você incluiu e promoveu inclusão de conteúdo não fiável e está impedindo a remoção do mesmo? É isso que você está fazendo? --Jéssy (Discussão) 00h09min de 21 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Citação: Você escreveu: «ah, nem sei, como eu consegui provar que uma palavra é [ofensiva]?»
<dando um tapa na cabeça> Ah! Mas claro! É só olhar no dicionário e lá está escritinho, bunitinho para nós se a palavra é ofensiva ou não! Como é que eu não pensei nisso?! Muito obrigado Jéssica! Vou só esperar pela resposta do Luan para ver se ele concorda com você e aí respondo para os dois juntos, ok? Será que dá para estender o seu ultimatum de 24 horas? Preciso da opinião dele antes de poder tomar qualquer decisão nesse campo.
--Valdir Jorge  fala!
14h24min de 21 de outubro de 2016 (UTC)[responder]
Se você cita, você cita, quem vai dizer o quê a respeito? Depois daquela hora de término posta do pedido eu não empregarei tempo levando essa conversa adiante, só você e o Luan se é que ainda assim desejarem é que talvez possam ter algo que se queiram conversar. --Jéssy (Discussão) 21h55min de 21 de outubro de 2016 (UTC)--Jéssy (Discussão) 04h31min de 22 de outubro de 2016 (UTC)[responder]