RodRabelo7
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editarPois... Como previ, teríamos um problema com os tupinólogos! he, he...
Não tenho conhecimento algum das línguas nativas e apenas segui aquilo que "perdemos": Caetité (mais propriamente Caiteté) vem de uma imensa afloração rochosa - hoje a leste da cidade - em cujo vale se deu o primeiro povoamento ainda nos idos do séc. XVII (no lugar hoje chamado "Caetité Velho", um pasto!). Era uma aldeia formada para a catequese. Esse dado histórico é importante, porque todo o vosso raciocínio deu como uma "mata grande", quando na verdade temos uma "pedra grande", hoje chamada Pedra Redonda (na foto tirada por mim, o atual proprietário do lugar dá ideia pálida da dimensão do "trem" - considerando que estou mais ou menos no centro dela)...
Isto - a distância no tempo, a mudança do lugar original do povoamento para a Fazenda do Alegre nas nascentes do maior afluente do Rio São João (em cujas margens se erguera o Caetité Velho) - engendrou a curiosidade já há 100 anos, quando um meu tio-bisavô, então deputado estadual, fez a consulta a Teodoro Sampaio e ele perdeu-se em teorias (isso não está publicado na sua obra, mas num livreto publicado aqui mesmo em Caetité, há cerca de um século).
Feito esse longo preâmbulo, vou ponderar o seguinte:
- Não há dúvida, creio, de que o nome surgiu de caa + ita + eté
- Caa é mata, mato; ita, é pedra. A dúvida reside, apenas, no significado do eté que, hoje, os estudiosos não encontram equivalente para "grande" - mas para "verdadeiro", "real"... Daí eu conjeturar (sem base alguma) que talvez seja a forma como falavam aqueles primeiros catequizadores com os indígenas jês que aqui viviam (não temos registros de qual povo falamos, quaisquer eventuais registros se perderam lá por 1755, quando o povoado já estava onde a cidade se estabeleceu e o Pombal pôs os jesuítas para correr...) e, como era o que ocorria então, uma possível aplicação da "língua geral".
- Portanto, e essa é nossa grande dificuldade, não tem como acreditar no que afirmou Citação: você escreveu: «A meu ver, a etimologia de Caetité é relativamente clara». Não é, Rod... Na vossa análise - e de alguns outros que já vi tentarem, como um professor da Uneb daqui chamado Tupiniquim (acho que ele se deu esse nome) - simplesmente se esqueceram do "ita"... Apenas lembrando, nos primeiros registros temos Caiteté", "Cayteté" e até "Caeteté" (essa última por erro mesmo). A grafia "Caetité" veio a se consagrar sabe Deus por quê (um livro diz que foi por conta da agência do Banco do Brasil, mas isso não considera que muitas fontes anteriores já traziam essa forma). Isso demandaria outro estudo...
- A omissão do "ita" na composição do nome atenta contra a história do lugar e, até, com a capacidade dos primeiros habitantes em não indicarem o elemento geológico dominante na paisagem (eu vejo a Pedra com sua mata da minha janela!). Não tem como isso se tornar "eté-eté"! Como disse, é ita-eté - é a pedra que é "eté" (não a mata em volta dela)...
- Nunca vi, e nem vejo sentido nisso, a grafia "caetitense"; ela não existe! Já vi, até de forma errônea, caetiteano. Aliás, ao lembrar nosso colega Bageense, a hipótese cai por terra, não? Ou então ele chamar-se-ia Bagense"! he, he...
Ai, ai, ai... Administrar é algo que não consigo fazer, nem com as ferramentas que tenho de eliminador! Simplesmente só me lembro dela quando preciso ver algo que foi apagado! E, claro, tem a minha condição de saúde atual - que tentei deixar claro na minha mensagem ao Van, e que vou tentar resumir aqui... Eu passei por uma internação grave, em 2022, e a seguir operação, quimio... Tive que reaprender a andar! A cabeça não é mais a mesma, mal consigo me deslocar ao trabalho que, pelo imenso gasto, ainda sou forçado em troca de pagamento pífio... A Wiki, então, virou uma terapia, para não pensar muito nela, he, he... Então, não mesmo... he, he... Tenho lapsos de memória no curto prazo, e muitas vezes tenho que reescrever as palavras porque, escrevendo rápido (usando os 10 dedinhos, como todo aquele dos tempos dos cursos de datilografia fazem), descubro estar disléxico! Para ter uma ideia, eu não me lembro do que falei em vosso block! Pior, não me lembrava do vosso block!!
Talvez, com as informações que lhe trouxe acima, possa encontrar uma razão para a etimologia da cidade? Fico aqui a pensar como é mais fácil com cidades que se emanciparam de Caetité ao longo dos anos e assumiram nomes do tupi (Igaporã, que era o "Bonito"; Guanambi, que surgiu próximo ao "Gentio"; Candiba, Condeúba, etc., todas nomeadas de 150 anos para cá) ou mesmo distrito como Maniaçu (que era "Junco Grande" e agora lembra a mandioca, porque o povo é produtor dela!)...
Enfim, falei demais. Agradeço imensamente o tempo despendido e, reitero, considere a "Pedra" - ela é que nos dá a identidade! he, he... Abração. André Koehne Digaê 14h14min de 4 de agosto de 2024 (UTC)
- Koehne, quanto a "caetitense", não fui eu que inventei. Tá no Michaelis (que aliás ignora qualquer "caetiteense". Quem dicionarizou "caetiteense" foi o Aulete)!
- Agora, não consigo vislumbrar nenhuma composição pra Caetité em que ka'a, itá e eté se façam presentes. A composição ka'aitá por si só já me é estranha... É comum ver composições do tipo itá + algum substantivo qualquer, como itakunumĩ ("menino de pedra, pedra no formato de menino"), que deu origem a itacolomi. Ka'aitá significaria "mata no formato de pedra", o que não faz o menor sentido. Itaeté significa "aço", mas duvido que tenha algo a ver com Caetité.. Aliás, eté é uma palavra bem polissêmica, mas que no mínimo indica uma conotação positiva pra "Caetité" (pelo menos a um consenso se pode chegar, imagino). Enfim, não sei...
- Quanto à sua saúde, desejo-lhe melhoras, eu mesmo jovem tendo descoberto um tumor há alguns meses (possivelmente benigno, felizmente, embora não o esteja acompanhando). Cumprimentos, RodRabelo7 (Discussão) 14h40min de 4 de agosto de 2024 (UTC)
- Pois, escrevi as grafias acima e me esqueci de outra, que foi usual há 200 anos: Caitaté; em vez de fazer a "engenharia reversa", me diga lá como alguém, há 400 anos, diria a outrem: "moro lá onde tem a mata da pedra grande"? Agora imagine um português ouvindo isso e "traduzindo" para uma língua escrita que nem gramática possuía...
Quanto ao Michaelis, que mer**, hem? Deram para inventar a língua agora? Acredito que, pelo erro crasso cometido, foi falha de quem digitou... Nunca, desde os tempos em que a família do Castro Alves se mudou para cá antes mesmo de ele nascer e ficar amigo do poeta Plínio de Lima, ninguém escreveu o natural de Caetité como "caetitense"! (a não ser que ele, Michaelis, se refira a algum membro da família "Caetité", he, he... Ou de algum lugar chamado "Caetiti"). Já me fartei, aliás, de referências falsas sobre a cidade, então... Obrigado, Michaelis, você consagrou mais uma burrice (junto aos livros que dão aqui como aldeia de caetés, acho que pela rima do nome; ou a FGV que diz que o Ovídio Texeira foi senador por Pernambuco! E muitos outros devaneios que já encontrei nesses mais de 40 anos de pesquisa sobre o local onde moro)...
Quanto à saúde, aprendi a conviver com isso. Mas é chato quando o desconforto me faz dormir mais do que gostaria ou menos do que preciso... Enfim, ser adm é algo que não desejaria agora nem para um inimigo! kkkk Abraço, meu caro. André Koehne Digaê 20h41min de 4 de agosto de 2024 (UTC)- Ainda rindo da loucura do Michaelis, onde nesse mesmo sentido seria obrigatório criar neologismos para substituir os gentílicos:
- Natural de Caeté (MG): caetense, e não caeteense
- Natural de Anagé (BA): anagense, e não anageense
- Natural de Baturité (CE): baturitense, e não baturiteense
- Natural de Itararé (SP): itararense, e não itarareense...
- Como pode ver, podemos encontrar fontes até para o erro! Tentei enviar uma mensagem ao Michaelis para corrigirem o absurdo, mas esbarrei no captcha, que nunca carrega... André Koehne Digaê 21h31min de 4 de agosto de 2024 (UTC)
- Atualizando: consegui há pouco mandar uma mensagem ao Michaelis solicitando que corrijam o erro crasso que cometeram. Vi, ainda, que eles não trazem o natural de Bagé; mas têm esses, escritos de modo correto:
- https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/caeteense/
- https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/anageense/
- https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/baturiteense/
- https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/itarareense/
- Ou seja, para além de desconhecerem o coitado do Bageense, escolheram a minha Caetité para escrever errado! Eita... Um abraço, Rabelo. André Koehne Digaê 16h04min de 5 de agosto de 2024 (UTC)
- Pois, escrevi as grafias acima e me esqueci de outra, que foi usual há 200 anos: Caitaté; em vez de fazer a "engenharia reversa", me diga lá como alguém, há 400 anos, diria a outrem: "moro lá onde tem a mata da pedra grande"? Agora imagine um português ouvindo isso e "traduzindo" para uma língua escrita que nem gramática possuía...