Discussão:zumbi

Último comentário: 24 de fevereiro de 2023 de André Koehne no tópico Comentários sobre sua contribuição

Longo trecho sobre Zumbi dos Palmares retirado do verbete e colocado na página de discussão caso alguém queira mover para a wikipédia

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Folha recupera na Holanda, em Portugal e no Brasil a história documentada do maior herói negro do país

Zumbi do Brasil


Em busca de elementos que dessem rosto ao simples nome de Zumbi (1655-1695), líder negro da heróica resistência do Quilombo de Palmares, a Folha percorreu os caminhos da pesquisa histórica sobre o assunto, dentro e fora do Brasil.

Sobre a vida de Zumbi, sabe-se pouco. Nasceu em Palmares e foi capturado e criado por um padre português até a adolescência, quando fugiu para o quilombo. Os palmarinos, embora seu líder falasse latim e bom português, não deixaram registro da sociedade livre que criaram durante a escravidão.

A Folha esteve na Holanda e em Portugal, além de quatro cidades brasileiras (Maceió, Porto Alegre, Recife e Salvador), para compor um panorama do que se passou há 300 anos. Encontrou no Brasil arquivos em péssimo estado de conservação e em Portugal catalogações pouco criteriosas.

Certamente haverá surpresas quando pesquisas mais aprofundadas sobre o tema forem realizadas. Alguns historiadores, afastando-se das interpretações oficiais ou militantes, começam a questionar a atitude de Zumbi ao recusar a paz proposta pelos portugueses. Discutem se ele não deveria ter seguido o caminho da diplomacia, como seu tio, Ganga-Zumba, que celebrou o primeiro acordo com o governo da Capitania de Pernambuco, em 1678.

Apesar do esforço de pesquisa realizado pelos profissionais da historiografia brasileira nas últimas décadas, ainda há muito a ser descoberto. No Museu Ultramarino, em Lisboa, parte dos manuscritos do século 16, microfilmados há dois anos, nunca tinha sido consultada até a visita da Folha ao museu.

Situação semelhante verificou-se na Holanda, onde muitos documentos sobre a escravidão na colônia ainda aguardam tradução do holandês. Em Portugal, arquivos estão sendo leiloados para particulares, em verdadeiro processo de dispersão, sem que pesquisadores tenham conhecimento deles.

Neste caderno, a Folha entrevista historiadores estrangeiros e brasileiros. Compara o velho com o novo, revê teorias, apresenta novas interpretações da figura desse homem, cuja vida, entretanto, não valia mais do que cem mil réis e um punhado de farinha de mandioca para o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, chefe da milícia armada contratada pela Coroa portuguesa para matá-lo e destruir Palmares.

Zumbi, como morto-vivo, é estrangeirismo em português...

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Todo o artigo está versando sobre o significado bem recente a partir da cultura haitiana que, popularizada sobretudo por Hollywood, ignora as formas correntes no Brasil - de onde falo e de onde olho no dicionário que, por ser anterior a esse modismo, sequer traz uma definição como as únicas que estão no verbete.
Como estou cá com o Aurélio, pesado, ao colo, fico sem saber se devemos intervir no artigo - afinal, o nome de Zumbi dos Palmares é de qual século mesmo? XVII? Então, temos aqui Zumbi ou Zambi (do quimbundo nzumbi, duende) para o líder de Palmares; os brasileirismos: fantasma (cazumbi) que vagueia pelas noites; (p. ext.) pessoa que só anda à noite; no interior de Alagoas, ainda segundo o Aurélio, seria a alma de alguns animais de fazenda, como boi e cavalo e, finalmente, lugar deserto no sertão.
Imagino que somente depois destes significados "originais" do idioma falado no Brasil (creio que em Portugal esse termo não era coloquial séculos atrás, como aqui) é que essa coisa importada viria... Mas, que sei eu? André Koehne Digaê 02h45min de 18 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder

O verbete está aberto para edição e acho que seria ótimo ter sua contribuição nele. -- Jesiel 08h48min de 18 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder

Comentários sobre sua contribuição

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Olá André!

Alguns comentários sobre sua contribuição recente nesse verbete:

  • nós já temos o verbete Zumbi sobre o chefe do Quilombo dos Palmares, portanto sua primeira definição deve ser eliminada juntamente com a respectiva ligação para a Wikipédia; lembre-se: aqui no Wikcionário há diferença entre os mesmos verbetes com inicial maiúscula e minúscula (exemplo: Brasil e brasil);
  • nossas definições não devem levar ponto final;
  • a ligação para a Wikipédia deve vir no topo do verbete.

Era isso pelo momento.

--Valdir Jorge  fala!
21h35min de 19 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder

Deixe-me entender, mestre Valdir, antes de voltar a mexer no artigo: temos já o artigo para o Zumbi, mas em zumbi não haviam colocado qualquer menção a isso? Não seria o caso, portanto, de essa ligação ter sido inserida como "Ver também" e "no Wikcionário"?
E aproveitando para continuar os pedidos de esclarecimento... Você falou sobre as definições serem sucintas. Mas nos meus dicionários físicos (aqueles grandões, não os resumos) temos por vezes definições quilométricas (libélula, que já mexemos, é um exemplo). Existem exceções? E já aqui me lembrando de outros dicionários, como os de psicologia, filosofia, médicos, etc., em que os conceitos se fazem grandes porque são conceitos, e isso é grande sim (e nem falo do meu ramo, o direito, onde uma frase como "juiz incompetente fez a confusão dos processos" não é o que parece...). Ou seja, e essa é minha pergunta: esse não é um dicionário para todas as acepções das palavras? Como lidamos aqui com o jargão, por exemplo, da arquitetura? Grato desde já... André Koehne Digaê 12h42min de 20 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder
(e me esqueci de algo que... Moço... Dicionário de Folclore! Eu tenho aqui o do Câmara Cascudo! Tem certeza de que o Wikcionário não vai definir as palavras direito? Qual o motivo de se restringir?) Agradecendo novamente a paciência, @ValJor:... André Koehne Digaê 12h54min de 20 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder
Olá André!
Primeiro de tudo, uma dica: a predefinição {{escopo}} só deve ser usada na área de definições. Se você precisar "escopar" em outras áreas, use a predefinição {{escopo2}}.
Agora os seus questionamentos: quanto à ligação para Zumbi, o melhor a fazer seria colocar lá no topo do artigo isto: {{ver também|Zumbi}}.
Os dicionários de temas específicos são quase dicionários enciclopédicos, é normal que as "definições" deles se estiquem. Além disso, o público que vai pesquisar um dicionário de matemática ou física ou qualquer outra disciplina científica provavelmente é especialista no assunto, precisam de definições "completas". O Wikcionário quer ser um dicionário genérico, portanto nossas definições não precisam ser super completas. Alguém que vem aqui procurar o que é uma libélula quer mais é saber que é um inseto e não um mamífero; muitos detalhes podem mais confundir do que esclarecer.
E agora um assunto não relacionado: a tag font não deve mais ser usada. Você poderia mudar sua assinatura e substituir font for span? Se precisar de ajuda com o CSS é só pedir, estamos aqui para isso.
--Valdir Jorge  fala!
21h06min de 21 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder
Você pode ajudar o que for necessário, Valdir... Acho que só mexi com esse troço de CSS uma vez, quando fizeram minha assinatura há... sei lá mais quantos anos!
Quanto ao que falou... posso discordar? Vou me alongar um pouco nisso: quando passei no vestibular para direito, 90% do vocabulário que simplesmente desconhecia era derivado ou de termos jurídicos ou de filosofia. Eu morava numa pensão e, ao ver minha dificuldade, a dona foi num quarto onde guardava os pertences de hóspedes que "escaparam" sem pagar e me deu um pequeno dicionário. Sem brincadeira, fui ler o bicho para me dar conta de o quão ignorante era...
Não era grande, mas trazia os tais "escopos" (nome que só fui ver aqui) e logo ia direto para as definições que traziam dir ou fil - justamente as que me interessavam para entender, minimamente, aquilo que ouvia nas aulas.
Feito este preâmbulo, vou ao que interessa: está enganado se acha que são as pessoas que querem diferir "inseto" de "mamífero" que vão ao dicionário. Não vão! Nunca! Trabalho com revisão há mais tempo do que talvez você tenha de vida e conto no dedo das mãos aquelas que efetivamente consultam um léxico... (e, veja, sou membro de duas Academias de Letras, de um Instituto Histórico e Geográfico)... A realidade é muito pior do que isso. Quem dera, ah, quem dera, que as pessoas com dúvidas singelas se dessem ao trabalho de consultar os dicionários. Eu pensava que fosse coisa do rincão onde moro, mas... Veja lá no YouTube, pesquise por "astronomia USP" e veja as aulas do saudoso João Steiner. Não digo do fato de ele repetir "há milhões de anos atrás" (desde a música do Raul Seixas que isto parece ter virado moda), falo de quem escreveu na intro: "Profº"... Na USP, temos professoros!
Lembro-me de uma crônica, do Rubem Braga ("Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim"), onde ele fala dessa busca pelas palavras e significados. Quantos Rubens Bragas existem mesmo?
Concluindo: se queremos ter aqui um projeto válido, que atraia realmente aqueles que consultem um dicionário mais completo do que os existentes on line, mesmo que de forma resumidíssima, é preciso abrir o leque para as definições mais completas possíveis.
Não quero, claro, falar de entradas enciclopédias - para isto há o link para a Wiki - não. Mas de atender a todas as acepções, justamente porque o usuário de dicionário é diferente mesmo...
E para finalizar, fêmea de cupim é arará, e cairota é o natural do Cairo. Forte abraço, e desculpe a prolixidade. André Koehne Digaê 03h48min de 22 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder
Olá André!
AK: Você pode ajudar o que for necessário, Valdir... Acho que só mexi com esse troço de CSS uma vez, quando fizeram minha assinatura há... sei lá mais quantos anos!
VJ: Modifiquei o CSS da sua assinatura, consertei até um problema antigo que estava lá, você tinha colocado comandos para aparecer parte em verde, mas eles estavam meio capenga e o verde não aparecia. Veja se gosta do novo modelo. É praticamente igual ao anterior, só retirei as tags obsoletas.
AK: Quanto ao que falou... posso discordar?
VJ: Sempre, claro. Talvez eu discorde do conteúdo da sua discordância, mas jamais do seu direito de discordar...
AK: Trabalho com revisão há mais tempo do que talvez você tenha de vida
VJ: Se você for a minha PdU, vai ver que já estou beirando os sessenta... Então, a menos que a foto na sua PdU esteja bem desatualizada, acho difícil... ;-)
AK: é preciso abrir o leque para as definições mais completas possíveis
VJ: definições mais completas possíveis vão fazer o dicionário parecer uma enciclopédia...
AK: fêmea de cupim é arará
VJ: pode até ser, mas você há de convir que *cupinha soa mais engraçado... ;-)
Bem, quanto ao resto, infelizmente vamos ter que concordar que discordamos...
--Valdir Jorge  fala!
19h23min de 22 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder
Não me lembrava daquela foto... 20 anos atrás... Então devemos ser contemporâneos... Hee... minha assinatura ficou como era, acho, 20 anos atrás! kkk
Moço, acho que não me fiz entendido na "completude" das definições: abraçar todas as áreas, não significa tornar a coisa "enciclopédica". Mas tem duas coisas que procurei aqui, e não achei, ao olhar a entrada *hemi-albumose (que, penso, deve ter perdido esse hífen):
  1. Todas as palavras têm que estar linkadas?
  2. Como criar uma entrada para o prefixo hemi-?
Era isso... André Koehne Digaê 21h01min de 22 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder
Olá André!
AK: ao olhar a entrada hemi-albumose (que, penso, deve ter perdido esse hífen)
VJ: Você está certíssimo: a grafia correta agora é hemialbumose.
AK: Todas as palavras têm que estar linkadas?
VJ: De modo algum. O que fizeram nesse verbete é uma abominação, cria o efeito árvore de Natal, um horror. De um modo geral só devemos colocar ligações para substantivos, verbos e adjetivos. E mesmo assim, não todos, só os que têm profundamente a ver com a definição. No caso específico desse verbete eu colocaria ligações só em produto, albuminóides (esse acento caiu com o AO 1990), peptonas, e talvez sucos, gástricos e pancreáticos.
AK: Como criar uma entrada para o prefixo hemi-
VJ: O verbete hemianestesia está pedindo esse prefixo. Vá até lá, clique no link e saia criando a entrada.
--Valdir Jorge  fala!
10h43min de 23 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder
Eu já teria criado, criatura, se soubesse como... Não consegui entender como criar prefixos e sufixos, por isso fiz a "consulta"... André Koehne Digaê 18h52min de 23 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder
Olá André!
Ah! Eu pensei que a pergunta era sobre a forma, não o conteúdo... :-)
Se é sobre o conteúdo, então você pode se inspirar pelo verbete semi-.
--Valdir Jorge  fala!
09h13min de 24 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder
Isso! Obrigado, mestre Valdir André Koehne Digaê 11h22min de 24 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder
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