Agradecia que alguém, do lado do Brasil, pudesse confirmar editar

Agradecia que alguém, do lado do Brasil, pudesse confirmar que existe ditongo em carbóneo ou, por outras palavras, se se poderá considerar que em «eo» existe uma semi-vogal? Diabo e Santo 13h07min de 29 de novembro de 2008 (UTC)Responder

As pronúncias [kaɾ.'bo.nju], [kaɾ.'bo.njo] e [kaɾ.'bo.ne.o] soam-me corretas, a última sendo a pronúncia mais "culta" da palavra. Alguém discorda? --Lipediga!   19h18min de 18 de janeiro de 2009 (UTC)Responder
Olá Lipe! Não posso comentar sobre qual é a pronúncia mais culta dentre as três (mesmo porque já faz quase duas décadas que estou fora do país...) mas a pergunta do D&S está mais ligada ao fato de a palavra ser paroxítona ou proparoxítona. Penso que para nós no Brasil ela é paroxítona, não?
--Valdir Jorge  fala!       
Meu blog de palavras cruzadas 03h24min de 19 de janeiro de 2009 (UTC)Responder


Lipe e ValJor. As minhas saudações!
Podendo ser, gostaria que me respondessem pondo de lado a divisão silábica (fonética), a partição para a translineação e a classificação no que diz respeito à posição da sílaba tónica. (Conheço também as posições, pela prática, do Voz da Verdade e do Diego que coincidem com a do ValJor)
Aprendi que na língua portuguesa há cinco vogais {a, e, i, o, u} e duas semivogais {i,u}. Por outras palavras: cinco vogais silábicas e duas vogais assilábicas que habitualmente se transcrevem por [j] e [w] e se representam graficamente por (i) e (u) que ao lado de vogais formam ditongos estáveis ou instáveis.
Ortograficamente penso que todos aceitam que há erro quando se escreve «carbônio» ou «carbôniu», mas quando se assume que a ortografia correcta é «carbôneo» teremos também que assumir que não há qualquer vogal assilábica e, em consequência disso, não há qualquer ditongo.
A pergunta é: na vossa opinião, em «carbôneo» as vogais são todas silábicas ou não? No caso de não o serem qual é a vogal assilábica?
Diabo e Santo
Olá D&S!
Veja por exemplo o Portal CBMERJ. Lá o Professor Sérgio Nogueira diz "Também incluímos aqui as paroxítonas terminadas em ditongo crescente (=ia, io, ie, eo, oa, ua, ue ..): secretária, sério, maquinário, cárie, róseo, mágoa, água, tênue, bilíngüe" (grifo meu). Portanto, em carbôneo, seguimos a mesma regra de róseo: o e "vira" semivogal.
--Valdir Jorge  fala!       
Meu blog de palavras cruzadas 15h44min de 19 de janeiro de 2009 (UTC)Responder
Olá Valdir, olá D&S. Quanto a esse assunto,   Concordo com o Valdir. --Lipediga!   19h19min de 19 de janeiro de 2009 (UTC)Responder
Mil anos de vida para o Professor Sérgio Nogueira e seus alunos!
Portanto, na vossa opinião «carbôneo» tem três vogais silábicas e a vogal assilábica «e» e, sendo assim, é um trissílabo paroxítono. Agora, quando passo da oralidade para a ortografia (e a ortografia é uma convenção) não consigo entender qual é a regra dos brasileiros para marcarem com acentos gráficos as silabas tónicas nas paroxítonas -- não acredito que seja por a pronúncia ser inesperada como diz o Professor Sérgio e os seus seguidores.
Diabo e Santo
Bem, acentuamos as paroxítonas terminadas em ditongo pois senão haveria confusão na pronúncia. Por exemplo, acentuamos óbvio para diferenciá-lo de obvio (flexão do verbo obviar). Sem o acento ficaria difícil saber se o io é um ditongo ou um hiato. Com o acento fica bem... óbvio! :-)
--Valdir Jorge  fala!       
Meu blog de palavras cruzadas 17h21min de 20 de janeiro de 2009 (UTC)Responder
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