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Reciclando o coco e preservando o xaxim Cada planta buscada buscamos levar o verde para dentro de nossas casas. É muito comum adquirirmos bromélias e orquídeas dentre os adornos mais belos e cobiçados. No entanto, na intenção de compormos um ambiente integrado à natureza, fazemos uso predatório de uma outra planta, o xaxim. O xaxim que conhecemos é um conjunto de pequenas raízes emparelhadas formando um pedaço de "tronco" que pode ser comercializado no formato de vasos, placas ou estar desfibrado (o chamado "pó de xaxim"). De onde vem o xaxim? O xaxim (Dicksonia sellowiana), ou samambaia-açu, é uma samambaia que se assemelha a uma palmeira. Típica da Mata Atlântica, é considerada um verdadeiro fóssil vivo, existindo desde a pré-história. Outrora abundante na Serra do Mar desde o Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul, encontra-se ameaçada de extinção devido à sua extração indiscriminada. Esta samambaia leva entre 50 e 100 anos para atingir um metro e hoje as espécies com valor comercial estão localizadas apenas em alguns trechos do estado de Santa Catarina. A comercialização ilegal Desde 24 de maio de 2001, o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), criou a resolução n. 278, que determina em seu Artigo 1 a proibição do corte e exploração dessa espécie ameaçada de extinção em populações naturais do bioma Mata Atlântica. É comum encontrarmos até em grandes redes de supermercado vasos, placas, "palitos" e "pó" feitos de xaxim, sem que os comerciantes e consumidores se dêem conta de que desta forma estão estimulando um dano ambiental, além de cometerem um ato ilegal.

--Valdir Jorge fala!   00h04min de 3 de junho de 2008 (UTC)  Responder

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