Discussão:vocalismo

Último comentário: 15 outubro de André Koehne no tópico Transição do latim para o português

Transição do latim para o português

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Olá, André!
Só o Aulete fala em transição do latim pro português. Os demais dicionários não citam (e não adianta fingir ignorância aqui – são os dicionários que você mesmo pôs). O português não é a língua latina mais usada nem a mais estudada, tampouco a única. A não se quer que tenha algum amparo da linguística, não me parece que você tenha muito apoio da literatura. NenhumaFênix (Discussão) 14h52min de 14 de outubro de 2024 (UTC)Responder

A questão, creio, não seja ter "muito apoio" - a questão é que você não trouxe nenhum apoio, NenhumaFênix... Eu não me julgo acima de uma referência e foi por isso que coloquei a informação. Dicionários erram, mas é preciso ter, obviamente, fundamento para contraditá-lo. Se tiver, não farei qualquer oposição seja removido. Mas remover porque não viu em outro lugar não é justificativa válida... André Koehne Digaê 14h56min de 14 de outubro de 2024 (UTC)Responder
PS: acho que teremos problemas sucessivos, se as ações se fundamentarem em "não conheço" ou "não vi em outro lugar"... Creio seja de bom tom indicar uma referência que contradiga a adição de conteúdo que, como indicado, é plenamente válido... André Koehne Digaê 14h58min de 14 de outubro de 2024 (UTC)Responder
Olá, André!

Na ciência existe a ideia de que um estudo apontar um dado X não quer dizer que essa informação seja absolutamente verdadeira. Isso ocorre porque pode ter havido um erro por parte dos cientistas que formularam, ou a amostragem que demonstra aquele fato é muito pequena ou enviesada etc. Por isso, livros didáticos como os que encontramos na escola, ou os livros usados para formação de aulas universitárias, não são imediatamente atualizados assim que uma nova informação é encontrada em algum lugar. A questão é — e isso é muito importante — que isso não quer dizer que esses autores estejam dizendo que a tal informação é falsa, eles estão se abstendo de dar uma informação potencialmente imprecisa. Por isso que seus comentários acima caem em uma falácia muito grande, que é presumir que eu estou dizendo categoricamente que a informação é falsa, quando não, eu estou dizendo que ela é controversa.

Citação: André escreveu: «Eu não me julgo acima de uma referência e foi por isso que coloquei a informação. Dicionários erram, mas é preciso ter, obviamente, fundamento para contraditá-lo.»
Eu não me julgo acima do Aulete, eu julgo que o Aulete não está acima dos outros dicionários. Os outros dicionários não corroboram a informação, não há um consenso para o que o Aulete disse. Nós devemos, tanto quanto possível, espalhar a informação que seja mais consensual dentro do nosso campo, nomeadamente lexicográfico, uma vez que nosso trabalho não é determinar que dicionário X está mais certo que Y. Se fosse o caso de termos comprovação da veracidade, seria estranho não pormos a informação tão logo soubéssemos dela, mas não é o caso aqui, em que temos fontes desencontradas. A respeito disso, preciso pontuar que o ônus da prova reside naquele que fez a afirmação inicial, que, embora sustentada pelo Aulete, tem sua controvérsia. A minha edição não negava em ponto algum a verdade do Aulete, apenas não a afirmava, que é o ideal quando não podemos estabelecer um consenso.

P.S.: ao usar a ferramenta Desfazer, você desfez também a edição que removia o ponto extra na seção etimologia. Agora, há lá dois pontos finais, o que está obviamente errado. Isso foi uma desatenção sua. NenhumaFênix (Discussão) 20h55min de 14 de outubro de 2024 (UTC)Responder
Não pretendo me alongar: eu erro, erro muito - e deixo sim escapar muita coisa nas revisões. O pontinho duplicado foi, então, removido de modo simples porque eu não me lembrei que a predefinição já o trazia.
Quanto ao libelo defensivo acima, não quero me alongar - até porque não sou bom com falácias... Mas gostaria de deixar aos leitores desse Dicionário alguns estudos que tratam, exatamente, de como o latim influenciou de modo especial o vocalismo lusófono:
  1. Vocalismo: uma breve abordagem no português do Brasil
  2. Fonologia histórica do latim ao português (sécs. I-III dC): vocalismo, aquisição e epistemologia
  3. Vocalismo acentuado do Noroeste português: Descrição acústica, variação dialectal e representação fonológica
  4. Idiossincrasias do sistema vocálico português (muito interessante)
Não quero me alongar, portanto. Esses links acima corroboram o aspecto histórico do vocalismo lusófono e a influência essencial do latim para isso. Mais não sei, "A não se quer que tenha algum amparo da linguística" (sic)... André Koehne Digaê 15h47min de 15 de outubro de 2024 (UTC)Responder
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