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''«Além do impatriotismo, foi o acto imoral e impolítico. Foi imoral porque se dispôs de uma coisa de que não éramos os únicos donos. A língua e, portanto, a ortografia portuguesa, é profundamente conjunta de Portugal e do Brasil. Se, como era nossa obrigação, o houvéssemos consultado, haveríamos, pelo menos, limitado na reforma. O Brasil, apegado como era e é à ortografia antiga, ter-nos-ia desaconselhado dela. E, fazendo-o, fomos impolíticos. Praticámos um acto que, à parte ser desnecessário, ou, pelo menos, não urgente, foi abrir uma cisão cultural entre nós e o Brasil, e, por esse motivo e por outros, prejudicou, naquele país, os interesses de autores e editores portugueses.» - '''Fernando Pessoa''' em relação à reforma ortográfica de 1911''
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