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Cadum (discussão | contribuições)
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Linha 622:
:O meu interesse prioritário é arranjarmos um consenso que pacifique '''esta''' questão. Outras há pendentes, mas poderíamos tratar delas depois de esta estar resolvida, parece-lhe bem?
:Um luso abraço. – [[Usuário:Cadum|Cadum]] 11h35min de 24 de abril de 2009 (UTC)
 
== "... são lágrimas de Portugal?..." - Fernando Pessoa ==
 
Bom, diabólico Santo, estamos um pouco mais perto de nos entendermos, não lhe parece?
 
Vou tentar responder aos pontos em que dividiu os "oceanos" de questões:
:§ 1 e 2 – Concordo com os pressupostos, mas acrescento um outro, essencial:
::*Como projecto colectivo, no Wikcionário será sempre mais fácil chegar a consensos se estivermos escudados em pareceres externos de filologistas profissionais. Portanto, o sacrifício de regras não pode ser feito em campos onde possa ficar a imperar a regra da subjectividade tanta que faça de cada página um universo de ''per si''.
:§ 3 – A hipótese da tripla indicação que sugere (além de exigir uma explicação caso a caso ou um título esclarecedor) não resolve, pois resta uma outra questão, afinal a que tem provocado a maior polémica: a categorização. Criar e aplicar as categorias é o cerne da discussão, não tem a mesma opinião?
::*Há ainda outra coisa: você está a misturar situações em que as duas vogais (ae, ao, io, io, uo, ua, eo, ea – não lembro se falta algum par) podem ser simultaneamente duas coisas (ditongo crescente ou hiato) com aquelas situações em que não há dúvida de que são hiato e em que, portanto, não precisa ser indicado o caso por inexistência da dúvida.
::*Apenas no caso das sílabas postónicas das proparoxítonas aparentes há dúvidas e, portanto, há questões. Porque nos casos em que a primeira das vogais do conjunto é tónica (não acentuada graficamente, embora...) não tem dúvida: são duas sílabas. Assim, '''ri.a''', '''de.vi.a''', '''ri.o''', '''ca.sa.ri.o''', '''du.o''', '''lu.a''' – são graves com acento tónico na primeira das duas vogais finais. E isso é verdade em Portugal e no Brasil, não haverá discussão com os colegas brasileiros...
::*Não há também dúvidas e desnecessita de indicação em contrário, uma situação como a de '''co.en.tro''', em que a nasalização da segunda vogal obriga a hiato. Casos como o que você apresentou há dias ('''deiscência''', era?) dependerá muito mais da subjectividade da leitura – mas se temos '''seis''' com apenas uma sílaba, porque não será também '''deis-''' uma única sílaba? Mas estou a fugir ao assunto, porque '''ei''' é um ditongo decrescente – dos que não entram nesta anedota.
::*Portanto, na minha opinião, a indicação do possível hiato justifica-se apenas '''se na categorização quanto ao número de sílabas o hiato não for contado'''.
::*Como apenas nas proparoxítonas aparentes se põe a questão ditongo/hiato, nunca aconteceria '''monossílabo com hiato''', não é?
::Acho também que será conveniente deixar cair a classificação de '''esdrúxula''' a favor daquela que consta nos acordos ortográficos em vigor (sim, o de 1945 e o de 1990): '''proparoxítona'''.
 
Um lusitano abraço. – [[Usuário:Cadum|Cadum]] 20h08min de 24 de abril de 2009 (UTC)