Wikcionário:Esplanada/Arquivo/2012/Novembro: diferenças entre revisões

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::*'''in-de-is-cên-cia''' é a divisão correcta para a translineação, quer para o Brasil, quer para Portugal, de acordo com o Acordo que até normaliza qual é o sinal adequado para a separação das partições
:[[Usuário:Diabo e Santo|Diabo e Santo]]
 
===Novamente a divisão silábica===
 
Este é um mais um problema que separa brasileiros e portugueses. Cada lado tem uma preferência para classificar os ditongos e os hiatos, dependendo da velocidade da pronúncia. Posso pronunciar a palavra "paixão" como "pai-xão" ou como "pa-i-xã-o". Mas uma coisa é a silabação fonética, e outra é a silabação convencional (a adotada em dicionários, incluindo o nosso). Na prática, todo ditongo pode se tonrar um hiato, mas os especialistas costumam classficiar assim:
 
* Todos aceitam a existência dos ditongos decrescentes: ai, au, ei, eu, éi, éu, oi, ou, ói, ui, ãe, ão, õe, am final, em final.
* Apenas os brasileiros reconhecem a existência dos ditongos crescentes: ea, eo, ia, ie, io, oa, ua, ue, uo, finais qu+vogal, gu+vogal. Os portugueses não.
 
Esta diferença se deve ao fato que o brasileiro "temporiza" as sílabas de um jeito diferente do português. Para nós, o "tia" da palavra "réstia" tem aproximadamente a mesma duração do "ta" da palavra "resta", e consideravelmente menor que o tempo do "tia" da palavra "vestia". Então, para um brasileiro, faz mais sentido dizer que o "tia" de réstia é uma única sílaba com um ditongo do que duas sílabas com um hiato.
 
Indo para o exemplo: "indeiscência", para mim, a pronúncia mais natural é "in-deis-cên-cia", com as quatro partes pronunciadas com quase a mesma duração (o português do Brasil é quase uma ''syllabe-timed language''), enquanto parece-me estranho pronunciar in-de-is-cên-ci-a. Já em Portugal, as sílabas podem ter durações bem díspares.
 
O Forumulário Ortográfico brasileiro de 1943 diz que os ditongos crescentes e os decrescentes não se separam. No Acordo Ortográfico de 1990, os ditongos crescentes podem se separar. (á-re-as), exceto os formados por gu ou qu + vogal. Então, o correto seria in-de-is-cên-ci-a ou in-deis-cên-cia (o "ei" de indeiscência não seria ditongo decrescente?) -[[Usuário Discussão:Diego UFCG|Di]][[Usuário:Diego UFCG|ego UF]][[Especial:Contributions/Diego_UFCG|CG]] 18h11min de 13 de abril de 2009 (UTC)
 
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