Discussão:bonde: diferenças entre revisões
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Os carros eléctricos da citada empresa traziam um cartaz afixado à esquerda pelo lado de fora mesmo junto do „motorneiro“ (empregado da empresa que, ao freio, guiava o carro eléctrico sobre carris) pintado sobre um fundo cor de laranja, a palavra „bond“ escrita em cor contrastante com letras garrafais anunciando desse modo a emissão das „bonds“ (obrigações).
A maioria dos utentes passageiros „''não obrigacionistas''” que desconhecia por completo o significado da palavra „bond“ entendeu que aquela palavra inscrita à frente dos veículos significava nada mais e nada menos que o próprio nome do veículo usado como meio de transporte, e assim surgiu em São Paulo
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A palavra „bond“ tem na sua origem inglesa um significado traduzível por „obrigação“ [https://pt.wikipedia.org/wiki/Obriga%C3%A7%C3%A3o_(economia)], cuja definição se discrimina em português como título de crédito que obriga a entidade emissora a pagamento de juros e ao reembolso do capital dentro do prazo previamente estabelecido.
A forma metonimica „bonde“ nasceu em São Paulo, entre 1912 e 1920, quando a empresa canadiana então denominada „São Paulo Tramway, Light and Power Company” [https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_Tramway,_Light_and_Power_Company] concessionária dos transportes colectivos de passageiros em São Paulo fez a emissão de obrigações („bonds“) resgatáveis a longo prazo para se financiar e assim poder construir e pôr em funcionamento os seus carros elécricos no caminho dos carris de ferro (Tramway de Santo Amaro) [https://pt.wikipedia.org/wiki/Tramway_de_Santo_Amaro] entre a estação da Vila Mariana e estação terminal no Socorro (Santo Amaro). Antes disso, em 1900, a
Quem fosse obrigacionista dos títulos da atrás mencionada emissão recebia um bónus (''debentured bond'') que facultava ao utente o direito a um abatimento no preço da passagem, quando se fizesse transportar em qualquer carro eléctrico da empresa. Antes de 1912, os carros que se deslocavam sobre carris de ferro em São Paulo faziam as suas viagens somente por meio de tracção animal e a citada concessionária canadiana veio substituí-la por tracção eléctrica. Por causa dessas condições especiais os carros eléctricos dessa concessionária trouxeram durante longo tempo um cartaz afixado à frente do lado de fora do veículo mesmo junto do „motorneiro“ (empregado da empresa que, ao freio, conduzia o carro eléctrico sobre carris) pintado sobre um fundo de cor alaranjada, a palavra em inglês „bond“ escrita com letras garrafais anunciando desse modo a emissão das obrigações („bonds“). A maioria dos passageiros utentes „não obrigacionistas” desconhecia por completo o significado da palavra „bond“ e por isso tomava aquela palavra inglesa inscrita à frente dos veículos
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