Wikcionário:Versões da língua portuguesa: diferenças entre revisões

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SomenteBrasil
===Diferenças===
 
Diferenças entre o Português do Brasil (pt-BR) e de Portugal e África (pt-PT):
 
* '''Uso de consoantes mudas (ou pronunciadas) em Portugal e África'''. O "c", o "p" e o "n" são muitas vezes sons mudos em português quando antecedem outra consoante. No Brasil, as não pronunciadas no seu português padrão foram eliminadas. Assim, enquanto que em pt-PT se escreve "acção", "óptimo" e "connosco"; no Brasil escreve-se "ação", "ótimo" e "conosco".
 
* '''Acentuação variável'''. Devido à pronúncia padrão de cada país, muitos "o" e "e" seguidos de consoante nasal são grafados com vogal fechada no Brasil (''v.g. patrimônio, gênero'') e são vogais abertas no restante espaço lusófono (''património, género'').
 
* '''Significados diferentes'''. Algumas palavras têm significados diferentes nos dois países (ex. no Brasil "puto" é uma gíria pejorativa para prostituto ou para dinheiro, e em Portugal significa apenas uma criança.).
 
* '''Países e cidades'''. Devido ao Português não ter tido gestão centralizada, alguns novos países têm nomes um pouco diferentes nas duas versões. Em relação aos países de nome persa, em Portugal e África optou-se pela forma tradicional de tradução em que "an" torna-se "ão". No Brasil, isto foi deixado de lado, e "an" é adaptado diretamente à fonética da língua portuguesa, em que "an", lê-se e torna-se "ã". Exemplos: pt-PT: "A capital do Irão é Teerão"; pt-BR: "A capital do Irã é Teerã". No entanto, há exceções e no Brasil certas localidades/países ficam na forma tradicional igual à de todos os demais países, exemplos: "Paquistão" e "Afeganistão". Além disso, a prática portuguesa é de usar nomes de cidades aportuguesados como Dusseldórfia e Francoforte (estando no entanto este costume a cair em desuso, mantendo-se apenas aqueles que estão muito enraizados, Estocolmo ou Moscovo, em vez de Stockholm e Moskva), enquanto no Brasil usam-se muitos nomes no original, como Düsseldorf e Frankfurt, aportuguesando, no entanto, palavras que terminam em "d", como Bagdad e Madrid para Bagdá e Madri. Em Portugal tende-se a acrescentar-se o "e", ficando Baguedade (Madrid é usado em vez de Madride). Entretanto muitos nomes são universalmente aportuguesados, como Londres e Varsóvia, enquanto outros podem ser aportuguesados ou não no Brasil, como Nova Iorque que muitas vezes é chamada New York mesmo.
 
* Há também '''preferências''' (neste caso, não são diferenças) no uso gramatical. Enquanto que um português optaria por dizer: "Estou a comer", um brasileiro optaria por "Estou comendo". Isto funciona sempre com o verbo estar, com outros verbos usa-se o gerúndio no segundo verbo ou não, ex: "vou indo". "Vou a ir" é visto como estranho, é erro gramatical e nunca usado.
 
* No Brasil há preferência pela segunda pessoa indireta "você" na maioria dos estados, conjugada em terceira pessoa, em oposição a Portugal, que prefere o "tu".
 
* Em relação aos '''verbos''', em pt-BR os pronomes com papel de complemento vêm frequentemente antes do verbo. Temos portanto ''Ele me deu um livro'' e ''Eu o vi''. Esta estrutura gramatical é ainda adotada nos paises africanos e asiáticos. Em Portugal, ''em geral'' os pronomes vêm depois do verbo, ligados a este por um [[hífen]] (o símbolo "-"): "Ele deu''-me'' o livro" e "Eu vi-o".
 
* Em Portugal pronuncia-se o "a" aberto no passado da primeira pessoa do plural, em verbos terminados em "ar" e se acentua. Por exemplo "Falámos ontem" em Portugal e "Falamos ontem" no Brasil onde a pronúncia do presente "Falamos hoje" é a mesma que a do passado.
 
* O Brasil usa '''convenções tipográficas''' diferentes das portuguesas. No Brasil usam-se aspas duplas no estilo anglo-saxão (i.e., americano) - (“ e ”), enquanto em Portugal usam-se no estilo francês (« e »). Atualmente usam-se mais as aspas duplas "" em Portugal, devido à maior facilidade de escrita.
 
Essas diferenças, naturalmente, não esgotam a variedade da língua portuguesa, que inclui além das duas grandes normas escritas, inúmeras variações locais, algumas suficientemente importantes para, pelo menos, serem consideradas subdialetos. Isto acontece quer em Portugal, quer no Brasil, quer nos outros territórios lusófonos.
 
== Ortografia unificada ==