Discussão:galicismo

Estranhei a classificação dada a Falar ao telefone como sendo francesismo, contrário ao que seria correcto: Falar no telefone.
Fiz uma pesquisa na net e nos sites brasileiros aparecem as duas versões. Não consegui, ainda, nenhum testemunho autorizado. No Ciberdúvidas ([1]), citando o Dicionário de Dificuldades da Língua Portuguesa, de um autor que suponho brasileiro, dá como correcta a versão Falar ao telefone que é, também, a que se utiliza em Portugal.
Se se provar que é incorrecta a versão com "ao", não será, pelo menos de indicar que é a única (?) utilizada em Portugal? --Cadum 16:38, 22 Junho 2006 (UTC)

Alguém conhece ou sabe onde existe alguma referência que ateste a afirmação do verbete e que comento acima? -- Cadum 19:22, 9 Agosto 2006 (UTC)
O Dicionário de Questões Vernáculas afirma ser galicismo "falar ao telefone". --MPA Neto 07:32, 11 Dezembro 2006 (UTC)

É considerado galicismo no Brasil?

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Alguém atesta que no Brasil se considera galicismo o exemplo falar ao telefone? Se ninguém atestar, alterarei. -- Cadum 23:37, 23 Agosto 2006 (UTC)

Não pode ser galicismo. Não se pode falar no telefone, a não ser quem coubesse dentro dele. Do mesmo modo sentar-se à mesa é diferente de sentar-se na mesa e nenhum deles é galicismo. EusBarbosa 18:02, 27 Outubro 2006 (UTC)
EusBarbosa, qual a fonte da sua afirmação? O Dicionário de Questões Vernáculas traz o falar ao telefone como um galicismo. E não falamos todos naturalmente "ele está no telefone"? Ou também "ele está na internet"? E ninguém cabe na internet.
E acho que os galicismos e anglicismos devem ser sempre evitados. Ter nossa língua barbarizada é o mesmo que abdicar da própria língua e cultura para usar a de outros. --MPA Neto 07:24, 11 Dezembro 2006 (UTC)

Fenômeno X Erro

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Acho que não se deveria desencorajar o uso do galicismo, pois entendo não se tratar de um erro, mas de um mero fenômeno linguístico, assim como tantos outros. O "fechamento" da língua portuguesa não se dá na incomunicabilidade com outras, mas na forma típica de estruturar os elementos. A ampliação do léxico com uma palavra "afrencesada" não me parece, por si só, prejudicial ao português. Paulo Rená 13:27, 23 Novembro 2006 (UTC)

Acho que qualquer estrangeirismo, seja anglicismo, galicismo ou qualquer outro, só deve ser usado na nossa língua em casos de necessidade e com a devida "migração", como aconteceu com a palavra fiorde, que não existia em nossa língua e derivou de fjord. --MPA Neto 07:32, 11 Dezembro 2006 (UTC)
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