Citações:ronsel
Ver a entrada ronsel.
- 1926, Manuel Antonio, De catro a catro
- O CARTAFOL D'O VENTO
- O vento perdeu as follas
- d'o seu cartafol
- - Esas que os chubascos
- mecanógrafos
- tecolean n'o manual d'os mastros?
- As gavotas non teñen quitasol
- pero fan raudos equilibrios
- polo aramio transparente
- de tódalas ortodrómicas d'o ceo
- O pailebote sin velas
- - serán esas que o vento
- levou n'o seu cartafol?
- tamén fai equilibrios n'o ronsel
- C’a boca aberta
- - caille a baba -
- está mirándonos o babión d'o Sol.
- Na ortografia padrão, e com as variantes galegas padronizadas:
- O CARTAPÁCIO DO VENTO
- O vento perdeu as folhas
- do seu cartapácio
- - Essas que os chuvascos
- mecanógrafos
- teclam no manual dos mastros?
- As gaivotas não têm guarda-sol
- mas fazem velozes equilíbrios
- pelo arame transparente
- de todas as ortodrômicas do céu
- O pailebote sem velas
- - serão essas que o vento
- levou no seu cartapácio?
- também faz equilíbrios no ronsel
- Com a boca aberta
- - cai-lhe a baba -
- está mirando-nos o bobo do Sol.
- ... ... ... ... ...
- 2007, Raquel González Gamallo, Ecos do alén
- ronsel
- ... ... ... ... ...
- Non hai silencios si te vexo tentar
- Coller na man o mundo enteiro
- E así comenzan no teu berce a nevar
- As verbas que deixa un ronsel
- Antigas lendas da montaña e do mar
- E contos nados na lareira
- Van debuxando frente a ti, devagar
- ... ... ... ...
- Na ortografia padrão:
- Não há silêncios se te vejo tentar
- Colher na mão o mundo inteiro
- E assim começam no teu berce a nevar
- As verbas que deixa um ronsel
- Antigas lendas da montanha e do mar
- E contos nados na lareira
- Vão debuxando frente a ti, devagar
- ... ... ... ...